O pré-candidato a prefeito de Aracaju, Paulo Márcio, que é delegado de polícia, tendo sido presidente da Associação dos Delegados de Polícia em Sergipe, rebateu as declarações do deputado federal Fábio Mitidieri, que em entrevista ao jornalista Joedson Telles (Universo Político), criticou o discurso moralista da classe dos delegados.
Ao ser questionado sobre uma declaração do delegado, que afirma que a aliança política feita pelo Cidadania com o PSB, PSDB e PL é um sub-grupo do bloco liderado pelo saudoso Marcelo Déda, Fábio Mitidieri rebateu Paulo Márcio.
“Não vejo nada de novo na oposição. Talvez o discurso. São os mesmos de sempre, com a mesma estratégia de sempre. Apresenta um nome dito “novo”, mas, por trás, estão todos lá. Aliás, acho interessante essa estratégia que muitos “novos” usam de negar a política de se declarar um outsider, mas querer disputar mandato. Digo que não quero, que não gosto, mas estou doido pra entrar e ocupar o lugar que tanto critico… Eu sou político, defendo a política como o maior e mais eficiente meio de transformação social. Não tenho problema em defender minhas posições, de ter um berço político e desejo muito que cada vez mais jovens entrem na vida pública. Podemos aprender com pessoas mais experientes. Aprendemos com seus acertos e com seus erros”, diz o deputado na entrevista ao Universo Político.
Paulo Márcio, no entanto, rebateu as declarações de Fábio Mitidieri, pedindo respeito à classe dos profissionais da segurança pública. Na opinião do delegado, o deputado deve se preocupar em fortalecer seu grupo político e fazer política como missão e não como instrumento de negócios.
“Não é com ataques generalizados à categoria que você impedirá o governador Belivaldo Chagas de empurrar goela abaixo a pré-candidata a vice na chapa de Edvaldo Nogueira. Preocupe-se mais em fortalecer o seu indicado e menos com quem vê a política como missão e não como negócio”, critica Paulo Márcio no Twitter, acrescentando que o concurso do dia 15 de novembro não é para delegado de polícia, mas eleições democráticas em que os delegados podem concorrer livremente, queira ou não o parlamentar.
“Não, Fábio Mitidieri! Não vamos ter concurso para delegado em 15/11. Teremos eleições democráticas, nas quais alguns delegados, queira você ou não, participarão como qualquer cidadão, uma vez que não há vedação ou reserva dos cargos eletivos para filhos de políticos”, conclui.
Por Redação
Foto: Divulgação
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