Mal terminou o processo eleitoral de 2020, o Patriota já está articulando a candidatura da vereadora reeleita Emília Correa para a Câmara dos Deputados ou Senado Federal. Para antecipar o nome de Emília na disputa nacional, a direção do partido já está conversando com várias lideranças políticas. A intenção do partido é formar uma chapa competitiva em que a vereadora tenha real chances de vitória, seja para deputada federal ou senadora.
Na avaliação de Uezer Marques, presidente regional do Patriota, o partido saiu das últimas eleições vitorioso, apesar de eleger apenas um nome para a Câmara de Aracaju. Ele justifica o ponto de vista pelo fato de Emília Correa ter sido a segunda mais votada e ter obtido mais votos do que o presidente da Câmara de Aracaju, Josenito Vitale.
“Tudo demonstra que o Patriota é um partido forte e que pode sair-se bem nas eleições a deputado de 2022”, diz Marques, que preside o partido em Sergipe e a esposa na Bahia.
A vereadora Emília Correa não se manifestou até o momento sobre a pretensão em disputar a Câmara Federal ou o Senado nas próximas eleições, mas em entrevista a Jovem Pan afirmou que seu nome está a disposição do partido para enfrentar qualquer desafio.
Cidadania
A Coluna Direto ao Ponto conversou com alguns membros do grupo liderado pelo Cidadania e concluiu que no partido dos delegados a decepção quanto a ausência de Emília Correa no palanque de Danielle Garcia ainda é constante.
A vereadora havia prometido apoiar o melhor nome nas pesquisas internas do Cidadania. Danielle foi o nome melhor avaliado, mas Emília preferiu apoiar no 1º turno Rodrigo Valadares (PTB) e ficar “em cima do muro” no 2º turno, contribuindo indiretamente para a vitória de Edvaldo Nogueira (PDT).
“Coerência. Esse será sempre meu critério para as decisões. O Patriota fez opção pela neutralidade, mas deixou aqueles que participaram como candidatos nessa eleição à vontade para decidirem sua caminhada no 2° turno. Escolho a coerência. Em 2018, quando apoiei Milton, então candidato ao governo, não logrando êxito, no 2° turno me declarei neutra. Não apoiar o que está posto hoje, revela posicionamento, inclusive até mais ousado, pois fica evidente que não teremos vantagens “políticas”. Portanto, manterei o meu critério”, justificou Emília Correa.
Entrevistado pelos jornalistas Paulo Sousa e Rosalvo Nogueira, na Jovem Pan, o presidente municipal do PL, Milton Andrade, que coordenou a campanha de Danielle Garcia, lamentou o comportamento de Emília Correa e afirmou que as justificativas da vereadora não convencem.
Direto ao Ponto é uma coluna política produzida pela equipe de jornalistas do Hora News, com a coordenação do jornalista Paulo Sousa.
Por Redação
Foto: Divulgação
Comente