Para pressionar governo a pagar periculosidade, policiais aprovam operação padrão em Sergipe

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE) realizou, na tarde desta terça-feira (11), no auditório da Academia de Polícia Civil (Acadepol), assembleia geral extraordinária para discutir as novas medidas adotadas pela categoria na luta pela defesa do adicional de periculosidade, reposição inflacionária e projeto de reestruturação da carreira dos agentes, escrivães e agentes e auxiliares de Polícia Civil.

Durante o evento, foram deliberadas as seguintes pautas, aprovadas por unanimidade: estado permanente de mobilização, caminhada até o Palácio dos Despachos, paralisação e deflagração de operação padrão.

Operação Padrão

Durante as discussões, foi aprovada, por todos os componentes do Movimento Polícia Unida, a operação padrão, iniciativa que incentiva os profissionais da Segurança Pública a seguirem uma cartilha que prevê diversos pontos, entre eles, não fazer publicidade da atividade policial; conduzir viaturas que atendam a todos os requisitos do CTB e que tenham condições ideais de tráfego; não realizar patrulhamento, diligência ou atendimento de ocorrência com menos de três policiais na viatura, entre outros.

Ato público

Logo após o término da assembleia, que ocorreu simultaneamente com as assembleias da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e dos delegados de Polícia Civil, os participantes das categorias seguiram em direção à Central de Flagrantes (3ªDM), localizada no Bairro Santos Dumont, e à Delegacia de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV). A iniciativa prevê a paralisação das atividades inicialmente nas duas unidades policiais.

Segundo o presidente do Sinpol, Adriano Bandeira, a assembleia se configurou em um ato coletivo histórico.

“Foi uma assembleia emblemática. Pudemos perceber a grande insatisfação desses abnegados profissionais com a atual política de desvalorização praticada pelo governador Belivaldo Chagas. Tanto que a adesão dos agentes, escrivães e agentes auxiliares foi imediata. Continuaremos na luta até que todas as pautas sejam atendidas. Evitamos a todo custo promover movimentos paredistas, pois sabemos que a maior prejudicada em atos assim é a própria população. Mas não podemos continuar sendo desrespeitados por essa gestão. Vamos dar continuidade à operação padrão até o atendimento do pleito pela gestão governamental”, destaca Adriano.

Próximos passos

Na próxima quinta-feira (13), policiais civis, policiais militares e bombeiros militares se reunirão no Viaduto do Distrito Industrial de Aracaju (DIA), às 14h, para uma caminhada até o Palácio dos Despachos, localizado na Avenida Adélia Franco.





Fonte: Sinpol
Fotos: Divulgação

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