A Polícia Federal (PF) indiciou 30 pessoas envolvidas em ações criminosas investigadas pela Operação Acesso Negado em Sergipe. De acordo com a PF, um dos inquéritos já encerrado investigou irregularidades na Prefeitura de Canindé do São Francisco e no Instituto Sócio Educacional Solidariedade (ISES).
Os indiciados são suspeitos de desviar verbas públicas, cometer fraude em licitação, lavagem de dinheiro, participação em organização criminosa e obstrução de Justiça.
Ainda, segundo a Polícia Federal, foram contatadas irregularidades em convênio firmado entre o Município de Canindé do São Francisco e a entidade do terceiro setor. As investigações concluíram que houve contratação direta de pessoas físicas e jurídicas em processo de inexigibilidade de licitação fraudulento com desvio de recursos.
O Hora News apurou e constatou que a Polícia Federal encaminhou o relatório à Justiça Federal, que aguarda a manifestação do Ministério Público Federal.
Na época em que a operação foi deflagrada, em novembro de 2015, a Polícia Federal apontou indícios de superfaturamento de contratos e a não prestação efetiva dos serviços contratados. Na investigação feita pela Polícia Federal, o ISES teria beneficiado pessoas jurídicas e físicas em valores que ultrapassam R$ 1 milhão.
Desdobrada em cinco operações, inicialmente a ação da Policia Federal investigou desvios de verbas públicas por meio da contratação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e o ISES, envolvendo prefeituras de três estados, sendo a maioria em Sergipe: Aracaju (SE), Poço Redondo (SE), Frei Paulo (SE), Macambira (SE), Campo do Brito (SE), Salvador (BA) e Petrolina (PE).
Por Redação
Foto: Ilustrativa/Divulgação
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