O vereador Professor Bittencourt (PDT) utilizou a Tribuna na manhã desta quarta-feira, 24, para expressar a sua indignação e repudiar o episódio lamentável de racismo envolvendo o jogador Vinicius Júnior, no último final de semana.
“É um grande atleta, um dos mais importantes atletas do mundo na atualidade. Uma figura que, sob o ponto de vista econômico e profissional, alcançou o que há de mais extraordinário a ser alcançado e que, mesmo assim, é vítima de algo tão absurdo, abjeto que é o racismo. O racismo é violento por si só, mas feito de forma tão organizada, tão sistematizada, absurdamente organizada contra um jovem, um grande talento do futebol, esse esporte tão amado por todos”, destacou o vereador.
O vereador protocolou na Câmara Municipal duas Moções, uma de repúdio à Liga Espanhola de Futebol e outra Moção de solidariedade ao jogador Vinicius Júnior, e pediu o apoio dos demais parlamentares da casa para a aprovação das moções.
“O racismo é algo deplorável, abjeto, a expressão mais grotesca da arrogância, da ignorância, da estupidez e da burrice e que perece de todos nós, o mais veemente protesto. Meus caros amigos, negros e não negros, a luta contra o racismo deve ser uma luta de todo mundo que cobra para si respeito e dignidade. Estou pedindo o apoio de todos os parlamentares nessas duas moções, e estou pedindo a assinatura de todos para que não seja apenas uma moção minha, mas deste parlamento”, pontuou.
Por fim, Bittencourt ainda reprovou a fala do Senador Magno Malta (PL-ES), que afirmou na última terça-feira, em Comissão no Senado, que os debates sobre o racismo estão revitimizando o jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid.
“Quero reprovar de modo tão veemente quanto a reprovação do ato racista, a fala do senador da república que disse, dentre outras coisas, ‘o macaco foi exposto’. O senador da república questionou que as associações de defesa animal não partiram para a defesa do macaco. Essa pessoa é um senador da república que fez essa magna estupidez, magna burrice e irrelevância. É alguém completamente desnecessário no cenário público brasileiro”, finalizou.
Por David Rodrigues
Foto: Gilton Andrade
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