As obras de restauração da Catedral Metropolitana de Aracaju – patrimônio histórico e cultural de Sergipe – foram iniciadas em 15 de outubro de 2013. O projeto de 2012 orçava a primeira fase em R$ 4,5 milhões. De lá pra cá elas foram paralisadas, retomadas e novamente suspensas por falta de recursos.
O Banese doou R$ 1 milhão para a obra e em 2018 os senadores Eduardo Amorim, Antônio Carlos Valadares e Maria do Carmo, além dos deputados federais Laércio Oliveira, Valadares Filho, João Daniel, Adelson Barreto, Fabio Mitidieri e André Moura indicaram verbas para a Catedral.
Em janeiro de 2018 o então ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, visitou as obras, acompanhado do líder do Governo Michel Temer, o então deputado federal André Moura, do senador Eduardo Amorim, do prefeito Edvaldo Nogueira e dos padres Peixoto e José Lima.
Desde 2018 as atividades da Catedral acontecem num espaço improvisado na Rua Propriá, em anexo a Rádio Cultura, emissora da Igreja Católica, e se acreditava que as atividades voltariam para a Catedral no mesmo ano ou no início de 2019. Mas até agora nada. A promessa do Governo Temer era de liberar quase R$ 3,5 milhões.
As perguntas que precisam de respostas: as emendas foram destravadas? As verbas foram liberadas? A obra está em andamento? Quando finalmente será concluída?
Até quando vamos continuar tolerando gestores públicos oportunistas e incompetentes que viajam às nossas custas à Europa para ver catedrais preservadas por outras culturas, enquanto deixam o patrimônio histórico e cultural do povo sergipano apodrecendo?
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