O governo Belivaldo Chagas mal começou e já enfrenta dificuldades e questionamentos, para muitos sergipanos, o homem que veio para resolver acabou perdido!
Tudo começou em 2018, durante a campanha eleitoral, onde o atual governador de Sergipe afirmava ser o novo em ideias e com experiências administrativa e legislativa, ou seja, mais preparado para gerir o executivo estadual sergipano.
O marketing eleitoral colocou o candidato como o único capaz de resolver as questões de ordem financeira e administrativas que Sergipe enfrenta, com a frase de impacto: “o homem veio para resolver”, que em si já trazia contradições nas entrelinhas, afinal, resolver a bagunça de quem? Bom, quem geriu o estado nos últimos 12 anos foi o próprio grupo político representado no candidato Belivaldo.
Durante os discursos e programas eleitorais, os eleitores das terras do índio Serigy ouviram do então candidato da situação a importância do choque de gestão, tudo não passou, até o momento, de falatório eleitoral, afinal a atual situação administrativa da menor unidade federativa brasileira está mais para curto circuito.
Sergipe vive um escalabro, onde observamos o gestor agir de maneira aparente, desorientado. Já no primeiro mês da atual gestão, o chefe do executivo estadual fez um pronunciamento onde afirmou que o Estado estar quebrado, seria um atestado de despreparo ou de incompetência do grupo político ao qual o mesmo faz parte?
De lá pra cá, mudanças têm ocorrido na troca de cadeiras das secretarias e a última foi a saída do agora ex-secretário de Estado da Fazenda, Ademário Alves. Afinal, o que levou o secretário a deixar o cargo?
O cidadão sergipano está vivenciando as constantes denúncias de falta de medicamentos, algo básico que com um pouco de planejamento se resolve, com problemas no transporte escolar de estudantes da rede estadual e por ai vai a lista…!
Belivaldo até tentou se encontrar, quando fez o anuncio do corte de cargo e contratos de pessoal para economizar R$ 10 milhões por ano, mas aqui para nós! Esse valor de 10 milhões é quase nada para o estado, é uma economia pífia, o governador esqueceu de anunciar a revisão dos contratos de prestação de serviços, é ali onde haveria a possibilidade de encontrar distorções e quem sabe economizar muito mais. Qual o real interesse do governo em não revisar esses contratos? Não sei quando teremos essa resposta, mas com certeza o sergipano almeja.
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Por Bruno Balbino
Foto: Marcelle Cristinne/ASN
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