Normas de segurança contra a Covid: o bom senso pede passagem

As medidas restritivas adotadas pelo governador Belivaldo Chagas, para conter a propagação da Covid-19, têm sido elogiadas por muitos setores da sociedade e da própria economia, mas também criticadas por muitos, principalmente os setores de restaurantes e similares.

Esse setor é um dos que mais perderam com as medidas restritivas do governo, pois muitos deles são pequenos empreendimentos familiares, que servem de base de sustentação financeira da família. Vários fecharam suas portas e seus proprietários e familiares, que dependem desse comércio, estão passando por sérias dificuldades de ordem econômica e até mesmo psicológica.

Não somos contra as medidas de segurança do governo, algo tem que ser feito para conter o avanço do vírus, até por que a vida é o bem mais precioso, mas essas medidas que miram diretamente os restaurantes, por exemplo, poderiam ser melhor avaliadas pela equipe técnica do governo.

Se esses estabelecimentos respeitam as normas, por que então proibi-los de funcionar? Ao invés de fechar todos, indiscriminadamente, por que não manter abertos os que respeitam as normas e fiscalizar e fechar os que desrespeitam? O erro de uns não pode sacrificar toda uma cadeia produtiva que respeita as orientações técnicas sanitárias.

Enquanto isso, os ônibus continuam circulando com uma superlotação nunca visto antes, e o vírus fazendo a festa, afinal não há praticamente nenhuma fiscalização. Aliás, falar em festa, muitas estão sendo feitas às escondidas e sem nenhum respeito às normas sanitárias, propagando a doença e contaminando milhares de pessoas.

Esses estabelecimentos sim, devem ser punidos e fechados, e até mesmo seus proprietários responsabilizados na forma da lei, mas punir quem respeita os decretos e precisam do emprego para sobreviver, não me parece ser essa uma boa medida. O bom senso pede passagem.

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