O senador Rogério Carvalho (PT/SE) pontuou, durante entrevista ao canal do Youtube da revista Carta Capital realizada nesta sexta-feira, 31, que “não há vencedores ou perdedores” no embate envolvendo os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, respectivamente senador Rodrigo Pacheco (PSD/MG) e Arthur Lira (PP/AL). Mas, novamente, reafirmou seu compromisso em defesa dos posicionamentos de Pacheco.
A situação ganhou notoriedade devido à discussão da retomada do rito de tramitação das medidas provisórias (MPs) do Executivo. Essas medidas têm validade máxima de 120 dias e devem ser aprovadas pelo Congresso nesse prazo. Carvalho explicou que, antes, as MPs eram analisadas por uma comissão mista de senadores e deputados, contudo, durante a pandemia de Covid-19, ganharam uma excepcionalidade e passaram a ser analisadas apenas pela Câmara. Agora, como o Congresso voltou a funcionar como antes, Lira se recusa a retomar o rito anterior, gerando uma “série de debates que nada acrescentam ao andamento dos trabalhos”.
Neste aspecto, o 1º Secretário do Senado reforçou que “o rito processual deve ser seguido para estabelecer o equilíbrio definido pelo modelo bicameral”. “A primeira e a última palavra sempre são da Câmara. Então, não há motivos para termos crise neste momento”, disse lembrando que, quando se trata de votações envolvendo o Congresso, a definição final sempre é feita na Casa do Povo.
Por Assessoria de Imprensa
Foto: Daniel Gomes
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