“Não cabe prisão domiciliar para Daniele Barreto”, diz advogado da família de Lael Rodrigues

Após veiculação de matéria noticiando pedido feito pela defesa da médica Daniele Barreto para conversão de sua prisão temporária em domiciliar, o advogado Guilherme Maluf, que representa a família de Lael Rodrigues, advogado assassinado, contesta o pedido.

Segundo Maluf, não há dispositivo legal que autorize a conversão da prisão temporária em domiciliar.

“Não é possível a conversão da prisão temporária em prisão domiciliar, conforme noticiado. O art. 318-A do Código de Processo Penal permite a conversão da prisão preventiva em domiciliar, sendo que no caso da Daniele a prisão decretada foi a temporária, portanto não há dispositivo legal que autorize. Entretanto, mesmo que se faça uma interpretação analógica do dispositivo, o inciso I, do art. 318, do Código de Processo Penal veda a conversão da prisão quando se trata de crime violento. É exatamente o caso da Daniele”, explica o advogado.

“O crime por ela encomendado é extremante grave. A gravidade concreta do crime é fundamento, inclusive, para decretação da prisão preventiva. Esse é o caminho que deve ser adotado pelo Poder Judiciário, já que há um grave risco à sociedade caso Daniele permaneça em liberdade. Outros fundamentos para prisão preventiva podem ser aplicados ao caso, como a garantia da futura aplicação da lei, já que existem notícias de que a Daniele pretendia fugir, além da conveniência da instrução criminal”, acrescenta Guilherme Maluf.

A médica Daniele Barreto foi indiciada pela Polícia Civil por participação na morte do marido, o advogado Lael Rodrigues.





Por Assessoria de Imprensa
Foto: Instagram

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