O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Sergipe (OAB/SE), Henri Clay Andrade, destacou nesta terça-feira (28) dois dos principais pontos do programa que a Rede Sustentabilidade desenvolveu para Aracaju: regularização fundiária e segurança alimentar.
Em entrevista concedida aos jornalistas Paulo Sousa e Rosalvo Nogueira, na Jovem Pan FM, o pré-candidato à Prefeitura de Aracaju insistiu na necessidade de um programa público de segurança alimentar: “É para matar a fome do povo mesmo”, afirmou.
Após receber vários elogios de diversos ouvintes que acompanhavam a entrevista, Henri Clay reafirmou que a Rede Sustentabilidade continua tentando viabilizar a sua candidatura própria na capital sergipana, agradeceu a confiança e carinho da população aracajuana (que o escolheu o segundo candidato mais votado ao Senado, na última eleição), mas destacou.
“Tão importante para o partido quanto ter um nome competitivo, com densidade eleitoral e legitimidade política, é um programa. E o programa da Rede é o mais atual e o mais necessário”, frisou.
Para Henri Clay, hoje é insustentável imaginar uma gestão que não priorize a Justiça Social – com destaque para um programa público de segurança alimentar.
“Mesmo antes da pandemia já tínhamos muita gente com dificuldade, que passava fome mesmo. E com a pandemia, essa crise se alastra, e portanto vai aumentar o número de pessoas abaixo da linha da pobreza. Isso é miséria, é fome. E a caridade, ações de empresas, não são suficientes, é preciso um programa público permanente de segurança alimentar, pois tem um percentual significativo da sociedade passando fome e é insustentável não ter uma gestão que priorize recursos para segurança alimentar, é preciso um programa emergencial de segurança alimentar, enquanto o emprego não chega”, defendeu o advogado.
Investimentos públicos
Defendendo uma série de investimentos no setor público, Henri Clay Andrade também destacou a necessidade de ações na Saúde e na Educação.
“É insustentável uma gestão que não priorize investimentos no setor público. É ele que tem combatido o coronavírus. Ai do Brasil se não tivesse o SUS – e olhe que ele foi sabotado e muito mal administrado. É preciso priorizar investimento no SUS e nos profissionais de Saúde. Sim, devemos aplaudir sempre os profissionais de Saúde, mas não basta, é preciso valorizá-los, com condições dignas de trabalho e remuneração”, explicou.
Já no setor da educação, o ex-presidente da OAB considerou insustentável uma gestão que não invista no serviço público do setor.
“Os alunos da rede pública são quem mais sofrem durante esta pandemia. Está mais do que na hora de avançar na estruturação da educação pública, muitas coisas precisam melhorar. Mas precisa investir na tecnologia, internet, banda larga. Precisa ser investimento prioritário, pois estamos no século XXI e temos muitos lugares sem acesso à internet”, lembrou.
O advogado destacou também a necessidade de acesso a água tratada e a saneamento básico.
“Não existe gestão sustentável que não garanta acesso à água e acesso a saneamento básico. A pandemia também escancarou esse problema, que é fruto do não investimento prioritário nesta área. Hoje 40% da população não tem acesso a água”, apontou.
Empresas
Entre as propostas do Programa de Governo da Rede Sustentabilidade apresentadas por Henri Clay para a capital sergipana ainda está um programa de recuperação das pequenas e médias empresas.
“Precisamos recuperar as pequenas e médias empresas, elas estão sofrendo demais, estão quebrando, fechando. Isso significa milhões de desempregados. Viabilizar a recuperação do emprego passa por um programa de recuperação das pequenas e micro empresas, só assim será possível reestabelecer emprego e renda na cidade”, concluiu.
Foto: Divulgação
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