A promotora substituta convocada Verônica de Oliveira Lazar, do Ministério Público do Estado (MPE), solicitou ao Poder Judiciário o imediato afastamento do prefeito de Rosário do Catete, Etelvino Barreto, do cargo de chefe do executivo municipal.
A solicitação se refere ao processo que investiga casos de funcionários fantasmas na prefeitura. Na ação a promotora diz que o pedido de afastamento tem por finalidade evitar que o prefeito interfira nas investigações.
“Requer o afastamento do Sr. Prefeito Etelvino Barreto Sobrinho, ora denunciado, do exercício cargo, enquanto durar a instrução criminal. Importa ressaltar que a permanência do Sr. Prefeito no exercício do cargo, inclusive, já tendo sido condenado por improbidade administrativa em 2º grau, poderá prejudicar a coleta das provas testemunhais diante do poder conferido ao mandatário para nomear e exonerar servidores públicos municipais e dificultar o acesso aos documentos da Prefeitura”, esclarece a promotora.
De acordo com o Ministério Público, Vino Barreto, como é mais conhecido o prefeito de Rosário do Catete, foi o responsável pelas nomeações indevidas e tinha ciência que os contratados receberiam sem trabalhar.
“Ciente de que estes não exerceriam qualquer serviço público, tão somente pautado em interesses pessoais e eleitoreiros e sem exigir nenhum tipo de controle de suas frequências ao trabalho”, diz a promotora na ação judicial.
Prefeitura
A Secretaria Municipal de Comunicação Social de Rosário do Catete informou que o prefeito ainda não foi notificado, bem como a assessoria jurídica dele. Ainda, de acordo com a Secretaria de Comunicação, o prefeito e sua assessotia juridica só vão se pronunciar quando forem citados pela Justiça.
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