O ex-prefeito de Itabaiana (SE), Valmir dos Santos Costa (PL), popularmente conhecido como Valmir de Francisquinho, comemorou meses atrás o trancamento (encerramento) de um inquérito policial que havia sido instaurado no Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (DEOTAP) na esteira da denominada “Operação Abate”, que apurava desvios de dinheiro público no Matadouro Municipal de Itabaiana.
Contudo, o Ministério Público de Sergipe (MP-SE) ofereceu denúncias em face do ex-prefeito por 30 peculatos, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O MP ainda pediu diligências, ou seja, que o delegado de polícia fizesse algumas ações para angariar mais provas. Diante disso, a defesa de Valmir apresentou Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) onde foi derrotada.
Não conformado, através de sua assessoria jurídica, Valmir de Francisquinho impetrou um novo Habeas Corpus perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro Rogério Schietti Cruz, sorteado relatou, negou o pedido do pré-candidato a prefeito de Itabaiana. Mesmo assim, a defesa apresentou um recurso para a turma julgar e novamente o ex-prefeito foi derrotado em julgamento realizado no dia 1º de julho deste ano.
O processo proposto pelo MP em face de Valmir de Francisquinho, Jamerson da Trindade Mota, Thaylane Monique Cruz Santos, Gustavo Luiz Pereira Machado e Manoel Messias de Souza tramita perante a 2ª Vara Criminal de Itabaiana.
O ex-prefeito itabaianense nega que tenha cometido qualquer irregularidade no Matadouro de Itabaiana e diz ser vítima de perseguição política.
Por Redação
Foto: Divulgação
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