Morre o jornalista e escritor Amaral Cavalcante

Morreu na manhã desta terça-feira o jornalista e escritor Antônio Amaral Cavalcante. Ele completaria 74 anos no próximo sábado. O jornalista se sentiu mal ao apresentar dificuldades respiratórias e foi socorrido e levado para o hospital, mas não resistiu e faleceu.

Natural de Simão Dias, Amaral Cavalcante teve uma história marcante no Jornalismo sergipano. Ainda no início dos anos 80, enquanto o Jornalismo era perseguido e censurado pela Ditadura Militar, Amaral Cavalcante criou o Jornal Folha da Praia, que circulou por mais de 40 anos. O jornal abrigou nomes conhecidos do Jornalismo e tornou-se um espaço que reunia jovens em início de carreira. Além de movimentar a cena da cultura local, o jornal era contestador.

Ao longo dos últimos anos, Amaral Cavalcante optou por se dedicar ao conteúdo e edição geral da revista Cumbuca. Amaral foi também militante estudantil e se firmou como um representante da contracultura. Teve participações em várias áreas, como Jornalismo, Cinema, Teatro, Literatura e Folclore. A sua passagem deixa um legado de contribuição social, bem como de formação histórica e cultural do estado de Sergipe.

Amaral Cavalcante ocupou vários cargos na Secretaria de Estado da Cultura, e ultimamente atuava na editora oficial do Estado de Sergipe, a Edise. Em 2011 ele tomou posse na Academia Sergipana de Letras (ASL). Poeta e cronista elogiado, o editor do Folha da Praia foi empossado na cadeira de número 39, que pertencia à professora e historiadora Maria Thétis Nunes, falecida em 25 de outubro de 2009.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE) emitiu uma nota pública lamentando a morte do profissional da imprensa e se solidarizando com a família do jornalista.


Nota de Pesar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR/SE), lamenta o falecimento do Jornalista e poeta sergipano, Amaral Cavalcante. Natural da cidade de Simão Dias, ainda no início dos anos 80 – enquanto o Jornalismo era perseguido e censurado pela ditadura militar -, o comunicador decidiu criar o Jornal Folha da Praia.

Ao longo dos últimos anos, optou por se dedicar ao conteúdo e edição geral da revista Cumbuca. A sua passagem deixa um legado de contribuição social, bem como de formação histórica e cultural do estado de Sergipe.

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe





Por Redação
Foto: Divulgação

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