Morreu nesta quinta-feira (1), aos 86 anos, em Aracaju (SE), o escritor, jornalista, radialista, advogado, espírita e palestrante Jácome Góes. Segundo os familiares, ele estava acamado desde o mês de maio deste ano e a morte teria sido provocada por complicações decorrentes da Covid-19. Jácome Góes era conhecido em Sergipe e no Brasil por suas crônicas no rádio e palestras espirituais.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (SINDIJOR-SE) destacou em nota de pesar que o legado deixado por Jácome Góes, principalmente nas áreas da comunicação, democracia, família, fé e arte, se baseou na ética e na defesa dos direitos humanos.
“O jornalista Jácome Góes da Silva soube marcar seu nome na história de Sergipe. Também protagonista no cenário jurídico, ele transitava com sabedoria e ética nos campos da cultura, cidadania e dos Direitos Humanos. Em nome de toda uma classe trabalhadora que por sucessivas décadas soube reconhecer sua relevância, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamentam a sua passagem espiritual. Por toda a sua dedicação em defesa da democracia, comunicação, família, fé, arte e progresso unificado, o nosso respeito e muito obrigado”, destacou a entidade de classe.
O programa Conceitos de Vida, apresentado por Jácome Góes, era um dos mais ouvidos em Sergipe. Reflexivo e espiritual, o programa foi apresentado em vários emissoras de rádio, a exemplo da Jornal e Aperipê, bem como na TV Cidade e Aperipê TV.
Com 31 livros publicados, Jácome Góes era membro da Academia Sergipana de Letras e servidor público aposentado do Ministério do Trabalho e Emprego.
Por Redação
Foto: Divulgação
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