Ministro defende que existência da Polícia Rodoviária Federal seja repensada

A menina Heloísa dos Santos Silva, de três anos, morreu neste sábado (16), após nove dias internada em estado grave. Ela foi vítima de arma de fogo envolvendo três policiais da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no dia 7 de setembro, durante uma abordagem na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Duque de Caxias, a garota teve uma parada cardiorrespiratória irreversível.

O Ministério Público Federal (MPF) solicitou ao Poder Judiciário a prisão preventiva dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal envolvidos na morte da criança.

Em uma rede social, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, mencionou as ações policiais que resultaram na morte de Genivaldo de Jesus, em Umbaúba (SE), e Heloísa Silva, em Duque de Caxias (RJ), e defendeu que a existência da PRF seja repensada.

“Ontem, Genivaldo foi asfixiado numa viatura transformada em câmara de gás. Agora, a tragédia do dia recai na menina Heloísa Silva. Para além da responsabilização penal dos agentes envolvidos, há bem mais a ser feito. Um órgão policial que protagoniza episódios bárbaros como esses – e que, nas horas vagas, envolve-se com tentativas de golpes eleitorais -, merece ter a sua existência repensada. Para violações estruturais, medidas também estruturais”, comentou o ministro.

A Polícia Rodoviária Federal afirmou que um processo administrativo foi instaurado para apurar a ocorrência e punir os policiais responsáveis pela morte da criança. A instituição policial mencionou pedidos de desculpas e prestou solidariedade à família de Heloísa dos Santos Silva.





Por Redação
Foto: PRF/Ilustrativa

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