Ministro de Bolsonaro é investigado por indícios de corrupção no Meio Ambiente

Crimes contra a administração pública, como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e, especialmente, facilitação de contrabando, praticados por agentes públicos e empresários do ramo madeireiro, são o alvo da Operação Akuanduba, da Polícia Federal, nesta quarta-feira (19).

Na ação, cerca de 160 policiais federais cumprem 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e nos estados de São Paulo e Pará. As medidas foram determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Além das buscas, o STF determinou o afastamento preventivo de 10 agentes públicos ocupantes de cargos e funções de confiança no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e no Ministério do Meio Ambiente.

As investigações foram iniciadas em janeiro deste ano a partir de informações obtidas junto a autoridades estrangeiras noticiando possível desvio de conduta de servidores públicos brasileiros no processo de exportação de madeira.

Akuanduba, que dá nome à operação, é uma divindade da mitologia dos índios Araras, que habitam o estado do Pará. Segundo a lenda, se alguém cometesse algum excesso, contrariando as normas, a divindade fazia soar uma pequena flauta, restabelecendo a ordem.

Sigilo bancário

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, além de autorizar buscas e apreensões na residência do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do ministro do presidente Jair Bolsonaro.

As investigações começaram em janeiro deste ano após autoridades estrangeiras relatarem desvio de conduta de servidores brasileiros no processo de exportação.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Divulgação

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