Os agentes da Polícia Federal que apuram possível esquema de venda de joias dadas a Jair Bolsonaro (PL) durante viagens oficiais ao exterior afirmam que o esquema tinha por objetivo o “enriquecimento ilícito do ex-presidente”, segundo informa a jornalista Juliana Dal Piva no portal UOL, nesta terça-feira (15).
Mesmo com as conclusões preliminares da Polícia Federal (PF), o ministro da Justiça, Flávio Dino, descarta possível pedido de prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista ao Uol News, o ministro reconhece que há quantidade considerável de provas no caso, mas não enxerga fundamentos que justifiquem uma medida drástica como a prisão preventiva.
“A prisão preventiva tem requisitos específicos, dentre os quais materialidade de um crime, nesse caso já existe. Em segundo lugar, indícios de autoria, como já mencionei, há indícios de autoria. Porém há outros requisitos que estão nos artigos 311 e 312 do CPP. Nesse momento, veja, neste dia em que estamos conversando, não vejo ainda razões para essa medida extrema”, afirmou o ministro.
Flávio Dino, no entanto, salienta que um eventual pedido de prisão preventiva poderá ocorrer no futuro, mas caberá ao Judiciário a decisão final.
Por Redação
Foto: Fábio Rodrigues Pazzebom
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