Milhares de trabalhadores e trabalhadoras foram às ruas nesta sexta-feira (14) para protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da reforma da Previdência enviada ao Congresso Nacional pelo Governo Bolsonaro.
A medida, segundo as centrais sindicais e especialistas do Direito, da Economia e da área previdenciária, prejudica a aposentadoria da classe trabalhadora, principalmente dos mais pobres, e não alcança os que recebem aposentadorias privilegiadas.
Na greve geral os trabalhadores e trabalhadoras protestaram contra a reforma da Previdência, mas também, por mais empregos e contra os cortes na educação. Transporte, saúde, educação, energia, metalurgia, petróleo e gás, além de servidores públicos de todas as áreas, além de outras categorias, pararam nesta sexta-feira.
Segundo a CUT Nacional, mais de 45 milhões de brasileiros pararam as atividades em todo o país e se manifestaram contra as novas regras da aposentadoria que, mesmo após as alterações feitas pelo relator da reforma prejudica trabalhadores e trabalhadoras com medidas como a obrigatoriedade da idade mínima, aumento do tempo de contribuição e mudanças no cálculo do benefício.
Em Sergipe, além da capital, várias cidades do interior também aderiram à greve geral, com apoio das centrais sindicais, UNE e movimentos sociais. Em Aracaju, o ponto de concentração foi a Praça General Valadão, no Centro da cidade.
“A greve geral em Sergipe foi sucesso total, mesmo com os patrões conseguindo liminares para tentar barrar a greve. Os sergipanos demonstraram força, coragem e determinação. A CUT vai continuar mobilizando a classe trabalhadora para derrubar totalmente esta reforma, que é um ataque à dignidade dos trabalhadores desse país”, explica Rubens Marques, o Professor Dudu, presidente da CUT Sergipe.
Além de combater a reforma previdenciária, a greve geral protestou contra o caos econômico e a falta de uma política de investimentos que gere emprego e renda.
Fotos: CUT e Sindicatos
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