A deputada estadual Maria Mendonça (PSDB) defendeu hoje (6) que a classe política e os demais Poderes, em todas as esferas, deveriam discutir entre si e encontrar uma forma de contribuir para minimizar os impactos nocivos provocados pelo Coranavírus.
Uma alternativa, sugeriu, seria a redução dos salários de todos os mandatários, do Executivo, Legislativo e Judiciário, com o intuito de garantir recursos para investir no enfrentamento aos efeitos do coronavírus. Essa iniciativa, salientou a parlamentar, já deveria ter partido de Brasília e ser seguido por todos os entes federados.
Ela ressaltou todo o esforço que vem sendo realizado para que a pandemia seja contida, mas destacou que os efeitos desse episódio serão sentidos por longo tempo, em todos em níveis, especialmente econômico e social.
“Praticamente toda a cadeia produtiva do país está parada, dada a necessidade do isolamento social para que a proliferação do vírus não avance. Isso por si só já gera uma grande baque na economia e, naturalmente, incertezas sobre a manutenção dos empregos, impactando diretamente em todos os indicadores sociais”, salienta Maria Mendonça.
No seu entender, esse é o momento de cada um, numa demonstração de solidariedade e cumprimento do papel de bem servir à sociedade, fazer a sua parte.
“Ao somarmos forças e adotarmos uma medida como essa, estaríamos contribuindo, inclusive, para o resgate da credibilidade da classe política que tem sido tão desgastada e desacreditada”, afirma a deputada, acrescentando que é hora de cada um dá a sua contribuição.
Maria salientou que Sergipe, por exemplo, já demonstrou não ter estrutura para conter uma pandemia disseminada. Ela citou como exemplo, um fato registrado ontem em Itabaiana, quando uma mulher acabou indo a óbito por falta de uma UTI.
“O bebê já nasceu morto e a mãe acabou falecendo porque a maternidade tentou encaminhá-la para uma Unidade de Tratamento Intensivo, mas não encontrou disponibilidade em nenhum Hospital”, lamentou, acrescentando que “é momento de estendermos as mãos para minimizar a dor dos menos favorecidos”, conclui.
Por Kátia Santana
Foto: Divulgação
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