A proposta do governo federal, ventilada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de fundir o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), não está sendo vista com “bons olhos” pelos lojistas e empresários sergipanos, assim como a bancada de parlamentares nordestinos no Congresso Nacional.
Em Sergipe, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL), que é presidida por Edivaldo Cunha, rechaçou a ideia pensada pelo governo Bolsonaro, especialmente pelo fato de o BNB ser um banco de fomento ao comércio, indústria e serviços no Nordeste, tendo uma função definida e de apoio à região.
“Estamos apreensivos diante dessa proposta do governo federal, especialmente porque o BNDES é um banco muito mais voltado às áreas mais ricas do país, Sul e Sudeste, enquanto que o Nordeste poderá ficar esquecido mais uma vez. O BNB tem seu papel social e importante para nossa região”, opina Edivaldo.
Os empresários da FCDL, CDL/Aracaju e outras entidades lojistas do interior pretendem manifestar essa posição publicamente à bancada de parlamentares sergipanos – deputados, senadores – ao governo do Estado, deputados estaduais, vereadores, e também a união de representações empresariais, no sentido de somar forças para barrar a intenção de fusão dos bancos do governo federal.
Por Elton Coelho
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