Lockdown: melhor um sofrimento provisório do que uma dor permanente

O Brasil registrou 4.211 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, batendo pela primeira vez a trágica marca de 4 mil óbitos anotados em um só dia e totalizando nesta terça-feira 337.364 vítimas fatais da doença.

Essa triste marca revela que o vírus continua mais forte do que nunca, matando milhares de brasileiros. Mostra, também, que as medidas de segurança impostas lá atrás por nossos governantes foram brandas demais, até certo ponto, e que elas são indispensáveis para reduzir a contaminação.

É certo que os governos precisam ser mais ágeis em suas ações, mas a população também precisa fazer sua parte. Não adianta só criticar os governos se você não colaborar, não seguir as normas sanitárias. Evitar aglomerações, usar a máscara e manter o distanciamento social são medidas importantes e necessárias neste momento.

E acreditem: até mesmo um lockdown seja necessário para frear o avanço do vírus. Muitos devem estar se questionando, mas lockdown? Quem vai pagar minhas contas? Respondemos: um lockdown com responsabilidade social. Cabe aos governos a tarefa de socorrer financeiramente trabalhadores e empresas. É para isso que nós pagamos impostos, para sermos socorridos em momentos difíceis como este.

Várias cidades no Brasil e no mundo que adotaram esta medida extrema conseguiram reduzir o número de óbitos e de internamentos, mas principalmente de infectados.

Araraquara, interior de São Paulo, por exemplo, após um mês de confinamento registrou queda de 39% no número de mortes e de 57,5% nos casos de Covid-19. A medida que durou 10 dias também aliviou a ocupação dos leitos de UTI, que não têm lista de espera há 13 dias.

Portanto, melhor um sofrimento provisório do que uma dor permanente. 

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