A Coligação O Povo Quer, que teve o ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho, como o candidato do Partido Liberal (PL) a governador de Sergipe, emitiu na tarde deste sábado (15) uma nota pública esclarecendo os motivos que levaram o partido a entrar com uma Ação Rescisória Eleitoral com pedido de liminar perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A referida Ação Rescisória tem por objetivo permitir que Valmir de Francisquinho participe do 2º turno da eleição para governador de Sergipe ou anule o pleito do 1º turno e convoque nova eleição para governador do estado.
“A Coligação O Povo Quer, composta pelos partidos PL, PATRIOTA, PTB, PROS e PMN e Valmir dos Santos Costa, candidato ao cargo de governador do estado de Sergipe, informam à população sergipana que na data de hoje (15/10/2022) foi ajuizada Ação Rescisória Eleitoral com pedido de liminar perante o Tribunal Superior Eleitoral. A defesa de Valmir de Francisquinho sempre acreditou na plausibilidade dos embargos de declaração e na improcedência da AIJE que o condenou por abuso do poder econômico e por, supostamente, ter usado indevidamente, na campanha do seu filho Talysson, a cor azul quando era prefeito de Itabaiana/SE”, explica a nota enviada ao Hora News, salientando que após Valmir de Francisquinho ter restabelecido seus direitos políticos pelo TSE, a Ação Rescisória se faz necessário para reparar a injustiça causada pela inelegibilidade do candidato.
“No último dia 13/10/2022 o TSE reformou essa decisão, promovendo a absolvição de Valmir de Francisquinho que teve seus direitos políticos restabelecidos. Esse relevante fato novo motivou a decisão de promover o ajuizamento da Ação Rescisória, buscando reparar uma injustiça de grandes proporções. Referida demanda objetiva que a vontade soberana do povo sergipano materializada em 457.922 votos venha a ser respeitada e o princípio democrático de observância ao sufrágio popular seja observado. Por fim, o candidato Valmir de Francisquinho agradece as manifestações de apoio e carinho da população sergipana”, conclui a nota.
O TSE não tem prazo determinado para se manifestar sobre o pedido de liminar, mas a decisão acolhendo ou rejeitando o pedido pode sair a qualquer momento, segundo a assessoria do tribunal.
Por Redação
Foto: Divulgação
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