O pedido de prisão dos policiais rodoviários federais em Sergipe, solicitado ao Judiciário pelo advogado da família do operário Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto no dia 26 de maio, após ser abordado pelos policiais Kléber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e Willian de Barros Noia, na BR-101, em Umbaúba (SE), foi negado pela Justiça Federal.
O pedido de prisão foi indeferido nesta segunda-feira (13) pelo juiz da 7ª Vara Federal Rafael Soares de Souza. Ele seguiu o entendimento do Ministério Público Federal (MPF), que afirmou não encontrar elementos que justifique neste momento a prisão dos policiais investigados.
Na ação judicial, a família de Genivaldo de Jesus alega que os policiais rodoviários federais estariam dificultando a instrução criminal. A família também justificou que a prisão evitaria um sentimento na sociedade de impunidade.
“A imposição da prisão cautelar exige maior desenvolvimento da apuração e a identificação de elementos concretos quanto ao seu cabimento, não podendo, por se tratar de medida extrema e excepcional, ser fundamentada somente na retórica alusão aos artigos 312 e 313 do Código de Processo Penal, nem respaldada apenas em notícias e imagens veiculadas na imprensa ou em redes sociais”, justifica o MPF para emitir parecer contra a prisão.
Genivaldo de Jesus Santos faleceu após ser algemado, colocado no porta-malas da viatura policial e ser asfixiado por uma câmara de gás.
Por Redação
Foto: Redes Sociais
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