Irmão de vereador foi morto por perfurações de um vergalhão, diz SSP

Nesta quinta-feira, 07, uma ação conjunta entre o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, a Secretaria da Justiça (Sejuc) e o Instituto Médico Legal (IML) elucidou o caso do homicídio que vitimou o detento Wesley Santos Silva, irmão do vereador Anderson de Tuca, dentro Complexo Penitenciário Doutor Manoel Carvalho Neto (Copemcan), na tarde do último dia 30 de Janeiro.

Logo após o ocorrido, houve a repercussão da suspeita de que a morte do detento teria sido provocada por uma arma de fogo. Entretanto, a partir da apuração do caso feita pelo DHPP, e da autorização da Sejuc, a polícia analisou as imagens provenientes das câmeras de segurança do Copemcan e chegou à conclusão que o detento foi vítima de perfurações de um vergalhão.

“Os detentos estavam reunidos, de repente começa uma correria e a vítima é perseguida pelo pátio. Em determinado momento, o rapaz é atingido no abdômen e imediatamente nas costas. Ferido, ele corre em direção à cobertura onde os guardas do sistema estão, põe a mão na barriga e em seguida caí”, explica a delegada Thereza Simony, diretora do DHPP.

O diretor do Instituto Médico legal, José Aparecido Cardoso, esclareceu a indefinição inicial por parte da perícia da causa da morte do detento.

“O vergalhão causa um ferimento arredondado, como disseram que poderia ser arma de fogo, vimos o tipo do ferimento. Ele tinha sinais de entrada e saída, no dorso seria a entrada e no abdômen seria a saída. Mas, se fosse arma de fogo, obrigatoriamente teria que ter lesões nos pulmões, diafragma ou talvez no coração, o que não se apresentava, além de sangue em abundância. O que se percebeu, após as imagens e perícia precisa, é que instrumento causador foi um pedaço de vergalhão”, explicou o médico.

Segundo a delegada Thereza Simony, os familiares, ao terem conhecimento das imagens, se convenceram que realmente a causa da morte não estava relacionada à arma de fogo. Já a motivação do crime ainda vai ser apurada durante a instrução do inquérito. Os participantes da ação já foram identificados como: Edson dos Santos Nascimento, Elisson Araújo da silva, Genisson de Melo Santos Filho, José Aderval Lira de Menezes e Wallas Henrique de Jesus Franco Santos e serão indiciados pelo DHPP.

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