Inquérito do MP aponta que ex-presidente do Crea-SE recebeu dinheiro público indevidamente

Após denúncias feitas em outubro de 2022, a 7ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão, Especializada na Defesa do Patrimônio Público, da Previdência Pública e da Ordem Tributária, do Ministério Público de Sergipe (MP-SE), está concluindo o Inquérito Civil, onde teria sido comprovado que o ex-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Sergipe (Crea-SE), Arício Resende, concorreu para a prática de atos de improbidade administrativa.

Despacho Ministerial obtido pelo Hora News

Através do inquérito, o MP constatou que o engenheiro agrônomo Arício Resende, servidor efetivo da antiga Cohidro, hoje Coderse, recebeu de forma indevida da repartição estadual salários sem descontos de faltas ao trabalho, bem como Gratificação de Interiorização e Adicional de Prorrogação de Expediente, mesmo com as constantes ausências no trabalho.

Diante da comprovação dos fatos e o reconhecimento do investigado por ofício encaminhado à Promotoria, em despacho, na última terça-feira, 14 de novembro, o promotor Ricardo Machado Oliveira propôs ao acusado, Arício Resende, o Acordo de Não Persecução Cível (ANPC) e a devolução aos cofres públicos de aproximadamente R$ 40.000,00, recebidos indevidamente quando exerceu o mandato na presidência do Crea/SE, entre os anos de 2015 a 2020.

A audiência para a assinatura do Acordo está marcada para às 9h, do dia 5 de dezembro, na sede do Ministério Público de Sergipe, em Aracaju.

Confira a íntegra do Inquérito Civil de número 81.22.01.0064.

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