Greve à vista: policiais civis e militares decretam estado de alerta

A Assembleia Geral do Movimento Polícia Unida contou com a adesão de centenas de profissionais de segurança pública de Sergipe, todos em prol da luta constitucional pelo adicional de periculosidade. Na tarde desta quinta-feira, 1º, policiais civis, policiais militares e bombeiros militares votaram e deliberaram as próximas ações do Movimento e o estado de alerta foi decretado.

A assembleia que tinha o objetivo de decidir conjuntamente os próximos passos do movimento pelo direito ao adicional de periculosidade recebeu uma resposta maior do que esperava.

“A assembleia superou toda e qualquer expectativa. A categoria atendeu prontamente o chamado, o que nos comunica que os colegas estão de fato engajados no movimento. É gratificante ver que os policiais e bombeiros sergipanos alcançaram essa maturidade política. Se havia algum receio ou torcida da parte de quem quer que seja de o movimento fracassar, hoje não subsiste mais. Iremos vencer essa luta”, explica o delegado Isaque Cangussu, presidente da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol).

Os demais pontos da pauta também foram aprovados: decretação de estado permanente de alerta; caminhada passiva até o Palácio dos Despachos; agendamento de homenagem aos colegas mortos e feridos em razão da Covid-19 e da condição de policial ou bombeiro; e próximos atos.

Estado de Alerta

O estado de alerta é um conjunto de medidas tomadas em circunstâncias que implicam a prontidão dos meios de proteção civil e das forças e serviços de segurança. Com a aprovação na assembleia de hoje, os policiais civis e militares e bombeiros militares permanecem em alerta para agir na hora que for necessário.

Adicional de periculosidade

O benefício é um direito constitucional estipulado como forma de proteger e recompensar os funcionários que exercem atividades perigosas. E a atividade policial põe em risco constante sua integridade física.



Por Raquel Almeida
Fotos: Adepol

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