‘Governo investiu nas adequações das escolas e a volta às aulas é segura’, garante superintendente

O governo do estado, por meio da Superintendência Estadual de Comunicação, confirmou ao Hora News nesta segunda-feira o retorno gradual das aulas presenciais nas escolas públicas sergipanas. De acordo com o superintendente de Comunicação, Givaldo Ricardo, de um efetivo de 9 mil professores, apenas 600 estarão de volta às salas de aula neste momento.

“As aulas presenciais em Sergipe para a matrícula do 1º e do 2º ano do ensino fundamental, 85% delas estão nos municípios, nas escolas municipais, são crianças de 7 e 8 anos. Para a rede estadual, são pouquíssimas escolas que ainda têm o 1º e o 2º ano do ensino fundamental. Essas escolas correspondem, por exemplo, algo em torno de 600 professores e nada mais do que 6 mil alunos, de um total de 9 mil professores e de 150 mil alunos”, explica Givaldo, salientando que não há nenhuma obrigatoriedade de retorno às aulas e que boa parte dos prefeitos decidiu adiar o retorno das aulas presenciais em seus municípios.

“Para os municípios e para a rede privada, onde estão as matrículas, essa volta às aulas é apenas uma autorização. Os municípios programam de acordo com sua realidade. Não temos ainda um panorama de quantos municípios voltaram hoje, mas já soubemos que boa parte dos municípios resolveu escolher outra data mais para frente para voltar. Portanto, não há nenhuma obrigatoriedade de volta às aulas. A rede privada pelo que nós soubemos voltou”, garante.

Vacinação

Sobre a principal reivindicação dos professores, o superintendente esclarece que o governo aguarda a lista com nome e idade dos professores que lecionam no 1º e 2º ano para iniciar a vacinação, que também comtemplará os demais trabalhadores das escolas.

“Em relação a vacinação, ela foi anunciada pelo governador Belivaldo Chagas no último dia 28 de abril, durante a Reunião do Comitê Técnico-Científico, e foi solicitada uma lista com o nome e idade dos professores que lecionam no 1º e no 2º ano das redes municipais e privadas. A da rede estadual já está pronta. Para que inicie a vacinação desses profissionais, incluímos também merendeira, vigilante, oficial administrativo e executor de serviços básicos. Então, vamos aguardar até a próxima quarta-feira por essa lista, se alguma cidade por acaso não mandar a lista ela vai ficar para depois, a gente vai autorizar a vacinação daquelas escolas que tiverem com a lista concluída”, alerta os municípios.

Givaldo Ricardo afirma que o governo investiu nas adequações das escolas da rede estadual para o retorno do ensino presencial e garante que a volta às aulas é segura.

“A volta é segura, programada. No que diz respeito às escolas estaduais, elas investiram nessas adequações para que com tranquilidade e segurança aos poucos possa voltar. E a escolha do 1º e do 2º ano do ensino fundamental é porque aí você completa o círculo de alfabetização. E os estudiosos entendem que é onde está a maior dificuldade de alfabetizar a criança pelo computador. As outras crianças até que se adaptam bem, mas o processo de alfabetização é complexo. As escolas de educação infantil já estão com presencial desde o mês de março, até o momento sem nenhum problema”, diz o superintendente.

Ainda, segundo o representante do governo, o ensino deverá continuar híbrido até o final deste ano. Ele lembra que o governo apoiou os professores na aquisição de equipamentos eletrônicos.

“Com a consciência de que o ensino continua híbrido pelo menos até o final do ano, é que o Estado de Sergipe investiu num canal de televisão para proporcionar as aulas. Deu Internet grátis para os alunos, criou toda uma estrutura para que as aulas possam acontecer também de forma não presencial. E agora anunciou também o apoio para que os professores possam adquirir o tablet, o iphone, o computador, porque a gente tem consciência de que pelo menos até final deste ano a oferta do ensino será hibrida: presencial e não presencial. Inclusive, tem uma portaria do MEC que trata disso”, conclui.    

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese) reuniu remotamente a categoria e aprovou greve em protesto ao retorno das aulas presenciais. A paralisação começou nesta segunda-feira com um ato público em frente a Secretaria Estadual de Educação.




Por Redação
Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

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