O governo do estado tem atribuído à suposta dificuldade financeira, inclusive alegando queda nos repasses da União, para justificar a não reforma neste momento de rodovias estaduais, várias em péssimas condições de tráfego, bem como cumprir integralmente as leis dos pisos do magistério e da enfermagem, por exemplo.
Porém, o governo entra em contradição ao fechar um contrato milionário com o aluguel de um imóvel que servirá de almoxarifado para a Secretaria de Estado da Educação (Seed). O governo vai desembolsar mensalmente R$ 120 mil, chegando a mais de R$ 1,4 milhão anual pelo aluguel do imóvel.
Indignado com o desperdício do dinheiro público, o deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania) cobrou da Secretaria de Estado da Educação explicações sobre o contrato milionário. Para o parlamentar, há desperdício de dinheiro público nesse acordo.
Segundo Georgeo, “o contrato anterior estava na casa dos R$ 12 mil mensais para o aluguel de outro imóvel, localizado na Avenida Tancredo Neves. O que chama a atenção é a secretaria ter optado por mudar de local pagando um valor 10 vezes maior”.
“Isso não faz sentido. Por que buscar um espaço com um custo tão acima do anterior? Os gestores precisam explicar”, comentou.
O deputado destacou que o governo poderiam buscar outros imóveis com um valor menor, no sentido de evitar um gasto tão grande com o dinheiro dos contribuintes. Ele citou o exemplo da Secretaria de Estado da Saúde, que alugou um grande espaço na Avenida Rio de Janeiro e instalou toda sua estrutura administrativa em um único local.
“A gente sabe que a Seed tem um grande porte, que precisa sim de um espaço amplo. Mas não estamos falando de uma unidade técnica, como a Secretaria da Saúde, que paga R$ 130 mil mensais, contudo, tendo toda a sua parte de gestão e almoxarifado no mesmo espaço. Já esse contrato da Educação é apenas para guardar material”, completou Georgeo.
Por Redação
Foto: Joel Luiz/Alese
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