O deputado estadual Francisco Gualberto (PT), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), diz que o líder da oposição na Casa, Georgeo Passos (Rede), promove um desserviço à sociedade sergipana ao passar informações inverídicas sobre a economia do Estado.
Em pronunciamento feito na tribuna esta semana, Georgeo havia dito que em 2018 o Estado alcançou resultado na Receita de mais de R$ 10 bilhões, sem levar em consideração as despesas. “O deputado não tem o cuidado de tratar com lisura essas informações e está prestando um desserviço à sociedade sergipana”, diz Gualberto.
“Ele só faz a conta da arrecadação, sem levar em consideração as despesas. Essa tem sido a prática do deputado Georgeo. E, aliás, ele faz mais. Ao passo que fica aqui escamoteando versões, ele tem as informações certas. É inteligente e capaz, sabe das informações sobre o que o Estado gasta a mais ou a menos, mas tem feito essa política. Tem até entrado na Justiça para diminuir a arrecadação do Estado, como aconteceu no caso do ICMS”, argumenta Francisco Gualberto.
Para o deputado, essa atitude do líder da oposição gera dois problemas para a sociedade.
“A população recebe a informação falsa sobre a arrecadação do Estado, e assim ele omite a realidade financeira do Estado porque nega as obrigações do governo”, explica o vice-presidente, ressaltando que o oposicionista esquece que citar gastos com precatórios, crescimento vegetativo da folha de pagamento de servidores, aumento de custeio, repasses para os municípios, Fundeb, entre outros.
Por fim, Gualberto fez um pedido de ajuda a Georgeo Passos, desafiando-lhe a levar para Alese a fórmula administrativa-financeira com a qual vive a cidade de Ribeirópolis, governada pelo pai dele, Antônio Passos.
“Não vamos aceitar aqui a história do ‘faça o que eu mando, não faça o que eu faço’. Mas queremos ver aquele projeto extraordinário de administração em Ribeirópolis, mesmo compreendendo a diferença entre um município pequeno e o Estado. Alguns parâmetros o governador Belivaldo Chagas terá que seguir. E nós não estamos aqui tratando de questão familiar, mas sim de questão política-administrativa”, desafiou Gualberto.
Por Gilson Souza
Foto: Jadílson Simões
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