Fortes chuvas e falta de infraestrutura adequada provocam o caos em Aracaju

As fortes chuvas que caem em Aracaju desde ontem estão provocando vários transtornos à população. Devido ao forte temporal, várias ruas e avenidas da capital ficaram alagadas e dificultaram o trânsito por várias horas.

As avenidas Hermes Fontes, Airton Teles, Carlos Firpo, Pedro Valadares, Euclides Figueiredo, além das ruas Laranjeiras e Simão Dias e Praça da Imprensa foram algumas das vias que ficaram praticamente intransitáveis.

Segundo o Centro de Meteorologia de Sergipe, até o momento já foram mais de 80 milímetros de água nas últimas 24 horas, o que provocou até queda de árvores. O canal do Bairro 13 de Julho, por exemplo, transbordou e deixou a população local praticamente ilhada.

Outra área também prejudicada com as fortes chuvas e com a falta de infraestrutura e um serviço eficiente de drenagem foi a Avenida Euclides Figueiredo, zona norte de Aracaju. Muitos moradores não conseguiram ir ao trabalho devido à via ter ficado alagada. Alguns veículos de passeio que se arriscaram a passar pelo local acabaram ficando atolados.

“A situação nossa aqui é de total falta de respeito da prefeitura, pois estamos nesta situação há décadas e nenhum prefeito resolve. O atual diz que vai resolver o problema de infraestrutura de toda esta região, mas até agora concretamente nada. Sofremos na época do verão com a poeira e agora no inverno com as chuvas. E o pior: não temos a quem recorrer”, desabafa o morador José Alves Neto, morador da Avenida Euclides Figueiredo.

O canal que passa em frente ao Shopping Jardins está prestes a transbordar. A água chegou ao volume máximo e já atinge veículos estacionados próximos ao centro de compras. A estrutura do estacionamento do Condomínio Estrela do Mar, no Bairro Atalaia, desabou por causa das fortes chuvas.

Técnicos da Prefeitura de Aracaju, por meio da Empresa Municipal de Urbanização, já estão nas ruas verificando os estragos provocados pelas chuvas e adotando as medidas necessárias para amenizar os prejuízos. Enquanto isso, a Defesa Civil aconselha moradores de encostas a ficarem atentos e, a depender do caso, abandonar as residências que ameaçam desabar.