A advogada Adriana Mallezan, uma das fundadoras do partido Novo em Sergipe, ressaltou a importância da filiação do advogado e empresário Milton Andrade no mais jovem partido político do Brasil, reconhecido oficialmente em setembro de 2015. O empresário se filiou ao partido com a pretensão de disputar a eleição de prefeito de Aracaju no ano que vem.
Para Adriana Mallezan, que disputou uma vaga na Câmara Federal pelo Novo, Milton atende todas as exigências do partido e contribuirá com o fortalecimento da legenda.
“Milton é uma pessoa que nos trouxe muita alegria vindo para o Novo, por que o Novo tem como uma das prioridades buscar pessoas admiradas, pessoas preparadas, que tenham realmente uma visão boa da sociedade, que tenham um ideia boa para contribuir, e o Milton se encaixa muito bem nesse perfil”, reconhece, acrescentando que para disputar a candidatura de prefeito, Milton terá que passar por um processo seletivo dentro do partido.
“Agora como o Novo é novo e diferente, a gente tem um processo seletivo que será aberto no próximo mês para a escolha, tanto do candidato a prefeito quanto dos vereadores. Mas Milton vai passar pelo processo de seleção e eu acredito que ele tem todo o perfil que o Novo precisa, mas realmente está aberto também para outras pessoas que queiram dar a contribuição, fazendo do Novo essa ferramenta para participar do pleito de 2020”, explica.
Adriana Mallezan, no entanto, comemorou o fato de Milton não ter assumido o cargo de superintendente da Codevasf em Sergipe, uma indicação que havia sido feita pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania) e suspensa pelo governo por falta de entendimento da bancada sergipana em Brasília.
Para a fundadora do partido em Sergipe, Deus livrou Milton de um cargo onde a politicagem reina forte. Ela, no entanto, reconhece a capacidade intelectual e profissional de Milton para assumir qualquer cargo público.
“Eu acredito que não seria uma vantagem para o Milton, politicamente, assumir a Codevasf. Então, eu acho que Deus sabe o propósito que tem pra cada um e eu entendo que foi um livramento. Eu acredito que foi por que os problemas que têm lá pra mim seria um abacaxi, e aí eu acredito que ele esteja até aliviado de não ter dado certo por que não vejo nenhuma vantagem. Milton não precisa, todo mundo sabe que ele é uma pessoa já muito bem sedimentada financeiramente, uma pessoa que não tem mácula na sua imagem. Então, ele com certeza iria dar uma boa contribuição, eu não tenho dúvida que ele iria dar o seu melhor, mas como a gente sabe que a politicagem é muito forte neste setor, eu acredito que foi um livramento. Deixa ele se preparar para as eleições de 2020 que a gente tem muito mais a ganhar”, salienta Adriana, observando que uma portaria do Novo determina a suspensão do filiado que aceitar ocupar cargos públicos que não sejam por indicação do partido.
“O Novo tem uma portaria que fala que o filiado do partido que assumir um cargo público não indicado pelo partido tem a sua filiação suspensa. Então, se ele tivesse assumido a filiação dele estaria suspensa. Por isso que a gente entende que foi o melhor realmente não ter dado certo”, conclui Adriana Mallezan, que concedeu entrevista aos jornalistas Paulo Sousa e Rosalvo Nogueira, no Programa Jornal da Manhã (Jovem Pan).
Comente