Diferentemente da maioria das pessoas presas no país, que muitas vezes tem pedido negado pela Justiça para cumprir a pena em casa, mesmo atendendo requisitos da lei, o ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, vai cumprir sua pena de oito anos e dez meses, imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em prisão domiciliar.
Segundo o jornal O Globo, o político que se tornou presidente com a falsa promessa de acabar com os marajás no Brasil, ficará recluso em uma cobertura de 600 metros quadrados, avaliada em R$ 9 milhões, localizada em um prédio de seis andares de frente para o mar na praia de Ponta Verde, área nobre de Maceió (AL).
“Embora o réu Fernando Affonso Collor de Mello tenha sido condenado à pena de total de 8 anos e 10 meses de reclusão e 90 dias-multa, em regime fechado, a sua grave situação de saúde, amplamente comprovada nos autos, sua idade – 75 anos – e a necessidade de tratamento específico admitem a concessão de prisão domiciliar humanitária”, diz o ministro do STF, Alexandre de Moraes, na decisão.
De acordo com os termos da condenação, o ex-presidente e ex-senador, na condição de antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, e recebeu entre 2010 e 2014 a quantia de R$ 20 milhões em vantagens indevidas de contratos da empresa.
Por Redação
Foto: Agência Brasil/Reprodução Google
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