O indiciamento pelo Departamento de Crimes contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap) das 14 pessoas investigadas pela Operação Torre de Babel, na época coordenado pela delegada Danielle Garcia, tem gerado muitas críticas a operação, após a Justiça inocentar todos os acusados de formação de quadrilha e fraude no processo licitatório do lixo de Aracaju, em 2017.
Numa referência à Danielle Garcia, o ex-governador Jackson Barreto criticou a operação e responsabilizou a delegada pela desonra causada aos indiciados, que posteriormente foram denunciados pelo Ministério Público do Estado.
Para Jackson Barreto, que governou Sergipe por dois mandatos, a ex-coordenadora do Deotap, Danielle Garcia, se utilizou da operação policial para se lançar na política, independentemente que o relatório da Polícia Civil comprometesse a honra dos suspeitos.

“Está provado que você [Danielle Garcia] queria apenas aparecer nas redes sociais e nos demais veículos de comunicação para se lançar na política, o que fez em seguida, mesmo que isso custasse a desonra de pessoas inocentes. Você agiu por puro oportunismo político”, escreveu o ex-governador.
Na época do governo Jackson, Danielle Garcia, coordenadora do Deotap, foi exonerada do cargo por orientação do governador junto à Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Com base no relatório do Deotap, o Ministério Público do Estado tinha denunciado 14 pessoas, incluindo o sócio da empresa Torre Empreendimentos e ex-presidentes da Emsurb.
A juíza Soraia Gonçalves de Melo, da 3ª Vara Criminal de Aracaju, absolveu todos os réus por falta de provas. Ela ainda determinou o cancelamento dos registros de antecedentes criminais dos investigados.
Por Redação
Foto: Divulgação
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