Uma reportagem do portal O Antagonista revela nesta sexta-feira (9) que o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, que foi preso na quarta-feira pela CPI da Pandemia e solto 5 horas depois, após pagamento de fiança, procurou a mesa diretora da CPI para fazer revelações comprometedoras.
Ao presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), e ao relator Renan Calheiros (MDB-AL), o ex-diretor do Ministério da Saúde teria afirmado ter informações reveladoras para apresentar aos membros da Comissão.
“Dias organizou um dossiê cujas cópias foram enviadas a seu primo, o empresário Ronaldo Dias, ex-diretor do Laboratório Bahia Farma, que mora hoje em Madrid, na Espanha”, diz a reportagem.
Ainda, segundo a reportagem do jornal digital, o dossiê conteria provas de que o general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e atual titular do Ministério da Defesa, e o general Luiz Eduardo Ramos, ex-secretário de Governo e atual ministro da Casa Civil, pressionaram os integrantes do Ministério da Saúde para receber os intermediários das vendas de vacinas suspeitas.
O Antagonista afirma ter tido acesso aos documentos em que os militares do Palácio do Planalto teriam afirmado algo do tipo ‘vamos agilizar isso’, deixando a entender que a negociação era do interesse do Planalto.
“Será que ‘incômodo’ das Forças Armadas tem algo relacionado a novas descobertas?”, questiona o portal.
Por Redação
Foto: Divulgação
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