Um estudo feito pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) revela que o óleo encontrado em barris descobertos nas praias sergipanas é o mesmo tipo de óleo das manchas de petróleo de origem desconhecida que atingiram as praias do Nordeste.
Nos estudos feitos por especialistas da UFS foi observado que alguns tonéis têm a etiqueta da marca Shell com a inscrição “Argina S3 30”, que é um lubrificante da multinacional. O Ibama já notificou a Shell pedindo explicações.
Após acusar, sem provas, a Venezuela de derramar petróleo no litoral do Brasil de forma criminosa, o presidente Jair Bolsonaro recuou neste sábado ao dizer que o óleo pode ser proveniente de um navio afundado.
“Existe a possibilidade de que tenha sido um navio afundado no passado porque tem muito petroleiro com bandeira pirata na área”, afirmou o presidente do Brasil.
Em nota, a Shell se defendeu e negou qualquer relação entre os barris e as manchas de óleo no litoral nordestino.
“A Shell Brasil esclarece que o conteúdo original dos tambores localizados na Praia Formosa, em Sergipe, não tem relação com o óleo cru encontrado em diferentes praias da costa brasileira. São tambores de óleo lubrificante para embarcações, produzido fora do país. O Ibama está ciente do caso”, diz o texto da multinacional.
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, já solicitou o laudo da Universidade Federal de Sergipe para adotar as medidas necessárias.
Foto: Adema/Divulgação
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