O processo eleitoral no município de Aracaju está aberto. Esse é um momento em que o cenário eleitoral nas capitais sem sombra de dúvida vai ficar polarizado entre os que dão sustentação ao desastroso governo de Bolsonaro e os que defendem o retorno do país ao projeto capitaneado por Lula de pleno emprego e com fortes políticas sociais.
Ao romper com Edvaldo, o PT se lança com candidatura própria para a cidade de Aracaju. Algumas tendências do PT estão defendendo o nome de Márcio Macedo, ex-deputado federal, vice-presidente nacional do PT. Um quadro importante. No entanto, pra essa eleição precisamos nos fortalecer mais. E para isso, vale a pena convidar Henri Clay Andrade para se filiar ao partido. Ao nosso ver, Henri Clay viria para formar chapa com Márcio, e a partir de discussões internas consensuais, prévias ou pesquisa na sociedade se definiria o melhor nome para encabeçar a chapa.
O Partido dos Trabalhadores precisa de um programa à esquerda para sinalizar para a sociedade que queremos voltar a administrar Aracaju priorizando a população mais pobre, a geração de emprego e renda, a valorização dos servidores públicos, a desprivatização da saúde, o fortalecimento da educação pública e da assistência social, o pagamento do piso salarial aos professores, etc…
A história de Henri Clay o credencia para esse processo. Renomado advogado trabalhista, cujo escritório político sempre defendeu causas dos trabalhadores. Um defensor da justiça social, inclusive com posicionamento firme e claro contra o impeachment de Dilma, contra a prisão de Lula, contra a reforma trabalhista e contra a reforma previdenciária de Bolsonaro e a de Belivaldo.
Eleitoralmente, Henri Clay mostrou-se muito competitivo. Foi o candidato a senador com a segunda maior votação em Aracaju, obteve mais de 52 mil votos. Henri tem um bom relacionamento com todas as tendências do PT. Seu nome agregaria diversos setores da centro esquerda e da esquerda de Sergipe, além de criar uma efervescência no movimento sindical, social e em diversos setores da sociedade. O PT não pode perder esse momento histórico. Voltar a governar Aracaju é possível, se a vaidade não se sobressair. É hora de fazer Aracaju verdadeiramente democrática e popular.
Joel Almeida é professor concursado da rede estadual de ensino, ex-presidente do Sintese e atualmente secretário geral da entidade sindical dos professores.
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