Pesquisa feita pela jornalista Daniela Lima revela que uma das proprietárias da rádio JM Online, de Uberaba (MG), citada pelo servidor exonerado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por assédio moral, segundo o presidente Alexandre de Moraes, é apoiadora da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL).
Pertencente ao Grupo JMA de Comunicação, a rádio JM Online é dirigida por Lídia Prata Ciabotti e Larissa Prata. Fotos nas redes sociais de Lídia Prata mostram ela em campanha favorável ao presidente Bolsonaro, entre elas, uma em que a mesma faz campanha ao lado de Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro.
Defesa
A rádio JM Online foi mencionada por Alexandre Gomes Machado em seu depoimento à Polícia Federal (PF), quando relatou supostas falhas de fiscalização na veiculação de propagandas eleitorais.
Em nota encaminhada à CNN Brasil, a direção da rádio afirma que “desde o início da propaganda eleitoral, no 1º turno, a rádio JM vinha recebendo diretamente dos partidos e coligações os mapas de mídia e respectivos materiais para veiculação na programação diária da emissora”.
Ainda, segundo a direção da rádio, o fato foi comunicado ao Partido Liberal, que normalizou o envio da mídia eleitoral do candidato Jair Bolsonaro.
“Todavia, no início do segundo turno, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justiça Eleitoral, por telefone, solicitando orientação sobre as medidas a serem adotadas. Da mesma forma, a emissora acionou o Partido Liberal, expondo a questão e pedindo que os mapas e materiais voltassem a ser encaminhados por email, a exemplo do que ocorreu no 1º Turno. Essa providência foi, então, adotada pelo Partido Liberal”, complementa o comunicado.
A responsabilidade pelo envio do material de campanha dos candidatos a ser veiculado pelas emissoras de rádio e televisão é dos partidos políticos e não do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Por Redação
Foto: Divulgação
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