“Disputas entre governadores e presidente só criam pânico e confusão”, diz Fábio Henrique

Visando as eleições de 2022, muitos partidos políticos já estão tomando seus direcionamentos. Para falar sobre o Partido Democrático Trabalhista (PDT), em âmbito nacional e estadual, o deputado federal e vice-líder do PDT em Brasília, Fábio Henrique, foi o entrevistado do Jornal da Manhã (Jovem Pan FM), nesta terça-feira (30).

De acordo com Fábio Henrique, o PDT faz parte da oposição, mas não é extremista, e já tem o pré-candidato a presidente da República, que é Ciro Gomes. Para ele, as possíveis mudanças na lei eleitoral podem mudar o quadro político.

“Tem um fator determinante no mês de setembro, porque na Câmara de Deputados foi criado um grupo de trabalho para fazer uma reforma da lei eleitoral, que obedece ao princípio da anualidade, ou seja, tem que ser aprovada um ano antes da eleição. Se a gente chegar em setembro e as regras forem mantidas do jeito que estão hoje, é uma realidade, todos os partidos deverão ter chapas completas pra disputar a eleição. Mas se chegar em setembro e houver mudanças, como por exemplo, a volta de coligação ou aprovação do distritão, a situação pode mudar”, avalia o parlamentar, que disputará a reeleição.

“O partido deixou claro a importância da reeleição como deputado federal”.

O grupo de trabalho criado pela Câmara dos Deputados para aperfeiçoar e sistematizar a legislação eleitoral do País deverá realizar 27 audiências públicas para debater o tema com órgãos do Poder Judiciário, instituições da sociedade civil e especialistas em Direito Eleitoral e Processo Eleitoral.

Para Fabio, o papel do deputado federal está além de apenas enviar emendas.

” Temos que fiscalizar em favor da população […]. Eu tenho procurado fazer meu trabalho. Tenho dois projetos que estão em pauta essa semana. De política de combate à violência contra mulher e outro do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas”, destaca.

Sobre o tema das fake news, o deputado afirma que “o país precisa nesse momento de união e informações qualificadas, disputas entre governadores e presidente só criam pânico e confusão”.

Sobre o projeto de autoria do senador Alessandro Vieira que regulamenta as redes sociais e combate as fake news (Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet), ele afirma que a matéria foi aprovada no Senado Federal, mas ainda não foi votado pela Câmara dos Deputados.

“Por enquanto existe uma prioridade em votar apenas o que diz respeito a Covid-19”, observa, salientando que já foi vítima de fake news.

“Eu fui vítima de fake news. Falaram que eu tinha votado contra o auxílio emergencial. Isso não é verdade”, conclui.




Por Redação
Foto: Divulgação

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