A taxa de desocupação em Sergipe no 1º trimestre de 2023 foi de 11,9%, sendo considerada estável em relação ao trimestre anterior. Porém, em relação ao mesmo período do ano passado, representa uma redução de 3,1%.
A nível nacional, a taxa de desocupação foi de 8,8% e apresentou aumento em relação ao trimestre anterior. Com esses percentuais, a taxa registrada em Sergipe foi a 6ª maior do país, com destaque para o estado da Bahia (14,4%) que teve a maior taxa, e o de Rondônia, que teve a menor (3,2%).
Vale destacar que frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação não caiu em nenhuma unidade da federação, o que representa um aumento ou estabilidade da taxa.
Em relação à população ocupada em Sergipe, temos a estimativa de 932 mil pessoas, o que representou uma queda de 3,5% em relação ao trimestre anterior. Diante disso, o nível da ocupação foi de 50,1%, representando uma redução de 1,9 ponto percentual.
O número de população desocupada estimado é de 125 mil e não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior. Porém, na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de pouco mais de 25% no número de população desocupada, o que representa 43 mil pessoas.
Segundo João Teles, coordenador da PNAD-C em Sergipe, “houve redução da população ocupada e a taxa de desocupação permaneceu estável, pelo fato de ter ocorrido a diminuição da população que está na força de trabalho. Isso pode indicar que mais pessoas se aposentaram, deixaram de trabalhar por alguma doença ou até mesmo, declararam não ter interesse em trabalhar”.
O número de pessoas com carteira de trabalho assinada (256 mil pessoas), não apresentou variação estatística em relação ao trimestre anterior e nem ao mesmo período do ano passado. Além disso, as pessoas sem carteira de trabalho assinada representam cerca de 197 mil trabalhadores, sem variações estatísticas consideráveis.
Na passagem dos trimestres, o número de pessoas trabalhando por conta própria chegou a 212 mil pessoas, o que representa uma redução de 18,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
A taxa de informalidade em Sergipe chegou a 51%, sendo a 7ª maior do país. A maior taxa está no Pará, com 59,6%.
O rendimento médio habitual, que é estimado em R$ 2.057, não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Fonte: IBGE
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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