Durante almoço promovido pela Sociedade Médica de Sergipe – Somese com candidatos majoritários nas eleições deste ano, nesta quinta-feira (1º), a candidata ao Senado, delegada Danielle Garcia (Podemos), apresentou suas propostas para a área da saúde. O evento abordou o tema “Como será a saúde no seu governo?”, e contou também com a participação do candidato a governador, Alessandro Vieira (PSDB).
Para Danielle Garcia, é preciso investir mais na Atenção Básica de Saúde e nos Programas de Saúde da Família. “A falta de estrutura e de infraestrutura dos hospitais dificultam também a atuação dos médicos. E a gente precisa repensar, enquanto senadores, se não seria o caso de criar uma carreira federal de profissionalização, não só de médicos, mas também de outros profissionais da área. Esse olhar mais atencioso para a rede básica resolveria muitos problemas que a gente tem hoje na saúde. Seria um bom caminho para a interiorização da Medicina e para melhora da qualidade de vida da população”, explicou.
A candidata ao Senado ressaltou ainda que fez um estudo aprofundado na saúde pública quando foi candidata à prefeita de Aracaju, nas eleições de 2020. “Para me preparar para ser uma gestora, estudei muito sobre a saúde. O senador da república não faz a gestão da saúde, pois é função de prefeitos, presidentes e governadores, mas a gente pode ajudar muito na legislação, na destinação de emendas, na fiscalização”, enfatizou.
Outra proposta apresentada por Danielle aos médicos foi sobre a interiorização e a garantia de recursos para os hospitais filantrópicos de alta e média complexidade que atuam no SUS. “Irei destinar emendas para a manutenção de Hospitais Filantrópicos do estado e cobrar mais transparência na utilização desses recursos”, detalhou.
Danielle apresentou dados que destacam a relevância dos hospitais filantrópicos no atendimento à população que depende do SUS, especialmente nas regiões interioranas. “Dos hospitais filantrópicos, 94% atuam em parcerias com o SUS e a maioria deles está no interior do país. Os hospitais filantrópicos sofrem muito com a questão dos repasses dos recursos e com a operacionalização das questões médicas. Na pandemia isso foi apaziguado, mas agora, no pós-pandemia, eles voltam a sentir as mesmas dificuldades de antes, entre elas, a falta de repasses e a dificuldade de operacionalização da saúde”, frisou.
A delegada Danielle salientou ainda que pretende atuar no Senado pela aprovação do PLP 99/2021, a fim de permitir que os hospitais filantrópicos possam receber recursos do Fundo Nacional de Saúde, mesmo em situação de inadimplência. “Esses repasses do FNS, das emendas de bancadas e das emendas individuais são essenciais para que não haja a precarização desses hospitais, que é uma realidade. O Estado, infelizmente, não consegue abarcar essa média e alta complexidade no interior, enfim, precisamos repensar esse modelo da saúde pública”, finalizou.
Por Assessoria de Imprensa
Foto: Igor Graccho
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