CUT e trabalhadoras unidas participam da 4ª Conferência Estadual de Economia Popular Solidária

Nos dias 7 e 8 de abril, foi realizada a 4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária, em Sergipe, na sede da Associação Católica Bom Pastor.

A vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores de Sergipe (CUT-SE), Caroline Santos, o superintendente Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Sergipe (MTE-SE), José Cláudio Silva Barreto, a diretora da CUT-SE e presidenta do SINDOMÉSTICA-SE, Quitéria Santos, a secretária de Saúde do Trabalhador da CUT-SE e presidente do Sindicato de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais de São Cristóvão (STTR-São Cristóvão), Maria do Carmo Batista, junto a várias trabalhadoras, lideranças sindicais e dos movimentos sociais participaram da Conferência.

A abertura da atividade contou com a doçura da apresentação da Cia de Dança Loucurarte que transmitiu beleza e alegria para as trabalhadoras e trabalhadores da Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária.

Segundo Maria do Carmo Batista, este clima de união, cooperação e beleza da apresentação de dança tem tudo a ver com a economia popular e solidária.

“A economia solidária veio pra juntar, pra somar, pra resgatar as nossas possibilidades de trabalho, de criação de renda. Quando Paul Singer começou esta dinâmica aqui no estado, nós estávamos à mercê, sem nenhum subsídio para a gente produzir e comercializar os nossos produtos, trabalhos manuais e artesanais. Hoje podemos dizer que a economia popular e solidária nos fortalece, nos faz sentir gente, nos faz sentir parte do processo. Através da nossa produção de fitoterápicos, podemos dizer que a economia solidária cura, cuida, diversifica, combate a exclusão nos recantos mais distantes do Brasil, gera trabalho, renda e autonomia, por isso precisa ser fortalecida”, registrou Maria do Carmo.

A dirigente sindical de São Cristóvão destacou que a economia solidária é ainda mais importante para as mulheres trabalhadoras do campo e da cidade.

“Presas dentro do seu lar e dentro de si mesmas, muitas mulheres se sentem tão submissas por serem forçadas a ser o que ela não é. Às vezes a mulher até esquece quem ela é e vive de uma forma muito retraída, sem forças para lutar, para viver e para mostrar para a sua família o como a vida é importante, o quanto os trabalhos manuais e artesanais dignificam a mulher e o homem”, declarou Maria.

Já são mais de 10 anos de experiência junto à economia solidária que é uma grande paixão na vida da trabalhadora rural Maria do Carmo Batista.

“A economia solidária abre espaço para que você possa produzir, trocar conhecimento, ter vivências, além dos diversos momentos em seu estado e fora dele. Então para mim, a economia solidária foi e é fundamental na minha formação política”, completou.

Quitéria Santos, dirigente da CUT-SE e do SINDOMÉSTICA-SE também destacou a importância da Economia solidária para a auto-estima das trabalhadoras.

“Na minha vida a Economia Solidária trouxe uma mudança de pensamento na capacidade de ver a diferença entre o grande e o pequeno empreendedor através da possibilidade de libertação das condições financeiras do pequeno produtor. A economia solidária é importante para mostrar para o pequeno produtor que ele tem valor no crescimento e desenvolvimento da economia”, afirmou Quitéria Santos.

A 4ª Conferência Estadual de Economia Popular e Solidária elegeu Maria do Carmo Batista como delegada para a edição nacional da conferência que acontecerá em agosto.





Por Iracema Corso
Foto: Divulgação

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