O Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe (CBM-SE) lançou, nesta quarta-feira (16), a cartilha com orientações para atendimento a pessoas autistas em ocorrências. O documento, lançado durante o evento ‘QuarTEA: Vamos falar do autismo no quartel’, reúne informações importantes para garantir um atendimento especializado e qualificado para as pessoas autistas, inclusive crianças e adolescentes, durante as ocorrências.
Segundo o coronel Fábio Cardoso, comandante do CBM-SE, a cartilha vem para tornar ainda mais humanizado o atendimento que é oferecido pelos bombeiros militares à população sergipana.
“Estamos desenvolvendo ações e protocolos para que a gente possa estar cada vez atendendo a sociedade sergipana da melhor forma”, evidenciou.
Para o desenvolvimento da cartilha, o CBM considerou tanto levantamentos e estudos sobre o autismo, como também o histórico de atendimentos da corporação, assim como detalhou a sargento Perla Vieira.
“Entendendo esses sinais, a gente pode adotar um atendimento muito mais humanizado e com previsibilidade do que iremos fazer, inclusive com informações repassadas de forma pausada sobre o que precisaremos fazer durante a ocorrência”, detalhou.
A cartilha também traz diretrizes sobre o contato visual, também visando a otimização do atendimento e o acolhimento da pessoa autista, conforme destacou a soldado Manuela Pimentel.
“Muitos autistas só conseguem ter comunicação de forma visual. Então, pelo visual, a pessoa compreende melhor e aceita aquela troca de informação, tornando o atendimento da corporação ainda mais humanizado”, ressaltou.
Evento
Durante o evento ‘QuarTEA: Vamos falar do autismo no quartel’, foram debatidos temas como o próprio autismo; os direitos da pessoa autista; respostas rápidas e inclusivas: comunicação aumentativa e alternativa (CAA) para bombeiros em ação; boas práticas no atendimento a emergência com pessoas autistas; e o olhar para o público interno, considerando os desafios enfrentados pela pessoa autista na profissão de bombeiro militar.
Com o evento, o CBM-SE promoveu a imersão em torno das questões que envolvem o dia a dia da pessoa autista.
“Fazendo com que a gente possa conhecer o que é o transtorno e como a gente pode contribuir para proporcionar boas práticas a pessoas autistas que estejam em situações de emergência”, concluiu o comandante da corporação, coronel Fábio Cardoso.
Fonte: CBM-SE
Foto: CBM-SE
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