Coronel Rocha critica Alexandre de Moraes por impor a mordaça ao deputado Daniel Silveira

O coronel da reserva da Polícia Militar de Sergipe (PM-SE), Henrique Alves, mais conhecido por Coronel Rocha, criticou nesta segunda-feira (15) a nova decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que libertou o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) da prisão, mas em contrapartida decretou que o parlamentar fique em total silêncio.

“Já tentei compreender de todas as formas a prisão imposta ao Daniel Silveira pelo STF, através do ministro Alexandre de Moraes. Confesso que não havia compreendido, até que a última decisão imposta pelo supremo ministro clareou a minha mente para alcançar tal sublime decisão. Mauna, “voto de silêncio”, critica o militar.

Ainda, segundo Coronel Rocha, quando o ministro impõe a lei da mordaça ao deputado revela a preocupação dele com a evolução espiritual do parlamentar.

“Ao impor ao deputado federal Daniel Silveira o voto de silêncio, o Mauna, Alexandre de Moraes demonstra claramente sua preocupação com a evolução espiritual do referido deputado. Nem jurídica e nem filosófica, mas religiosa, de outra forma não seria possível compreender”, diz Rocha, acrescentando, em forma de poesia, que a censura foi imposta porque o aprisionamento do corpo foi insuficiente.

“Aprisionar o corpo, não foi suficiente, aprisionar a alma, impossível. De resto, a imposição do silêncio”, conclui.

Neste sábado (14), o ministro proibiu o deputado de conceder entrevistas aos jornalistas. O Artigo 220 da Constituição Federal, que é a lei máxima no Brasil, garante o direito à livre manifestação do pensamento.




Por Redação
Foto: Alese/Divulgação

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