Centrais e movimentos sociais realizam ato público em Aracaju pela redução da jornada de trabalho

Sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais e estudantis realizaram na manhã deste sábado (15), no Centro de Aracaju (SE), o ato público pelo fim da escala 6×1 e pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que reduz a jornada de trabalho no país para 36 horas semanais. Atualmente a jornada é de 44 horas por semana.

De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a redução da jornada de trabalho vai gerar mais saúde para a classe trabalhadora e mais empregos para a população em idade de trabalhar.

“A redução da jornada de trabalho é uma luta histórica da classe trabalhadora, dos sindicatos, das centrais sindicais, dos movimentos sociais e agora surge mais uma força com o movimento Vida Além do Trabalho. Com apenas 1 dia de folga, o trabalhador não possui tempo de vida para o descanso, o lazer, o acesso à educação e à cultura, limitando sua vida apenas ao seu trabalho”, explica o professor Roberto Silva, presidente da CUT, e presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Básica de Sergipe (SINTESE).

“Assim, a pressão da juventude brasileira e de toda a classe trabalhadora contra a escala 6×1 é extremamente importante para a aprovação da PEC que propõe escala 4×3 com jornada semanal de 36 horas de trabalho, sem redução de salários”, acrescenta.

A Proposta de Emenda Constitucional é de autoria da deputada federal Érika Hilton (PSOL) e precisa se consolidar como uma vitória para todas as categorias de trabalhadores do presente e gerações futuras.

“Somente através da organização popular é possível a melhoria das condições de vida do povo brasileiro. A história nos ensina que foi a mobilização da população pela conquista de seus direitos que garantiu o avanço social e econômico do Brasil. Este é o primeiro ato de uma jornada de lutas. Até a vitória, a mobilização não pode parar. Participe desta luta! Afinal trabalhamos para viver, não vivemos só para trabalhar. Há vida além do trabalho”, diz a jornalista Caroline Rejane, vice-presidente da CUT e diretora do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR).



Por Redação
Fotos: CUT

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