Nesta terça-feira, 31, a jornalista Candisse Carvalho concedeu entrevista à Rádio Jovem Pan e, na oportunidade, falou sobre as motivações que a fizeram se colocar como possível nome para disputar uma candidatura à Prefeitura de Aracaju nas eleições de 2024 pelo Partido dos Trabalhadores (PT).
Durante a entrevista, Candisse, que tem uma vasta experiência jornalismo e marketing político, destacou a oportunidade atual para o empoderamento feminino na política.
“Eu vejo que agora é a vez das mulheres. E por que não, né?“, questionou.
“Esta é uma excelente oportunidade para revelar a todos que sou filha de Dona Maria e Seu João, que vivi no centro de Aracaju, na rua de São Cristóvão, e frequentava a Panificação Sergipana, a missa da Catedral, e rezava o rosário com o Padre Pedro. A motivação para ingressar na política surge daí”, acrescentou.
A jornalista também abordou suas experiências e desafios ao longo de trajetória pessoal e profissional.
“Passei por inúmeras dificuldades, não como vítima da vida, pois acredito que todos enfrentam obstáculos, mas como alguém que teve determinação, buscou oportunidades e conseguiu chegar aonde todos podem estar”, comentou.
Isso tudo, segundo ela, serviu como combustível para buscar melhorias para a sua própria vida, assim como de familiares e amigos, resultando em uma grande confiança em sua preparação para a política.
“Esta semana, afirmei estar pronta. Sinto-me preparada para debater com meu partido, ouvir colegas militantes e amigos, e aprender continuamente. Cada jornada que enfrentamos carrega valiosas lições, e meu desejo é estar em constante aprendizado”, contou.
Importância da mulher na política
Questionada sobre o papel da mulher numa disputa eleitoral, Candisse Carvalho enfatizou a necessidade da representação feminina na política, assim como nos demais espaços de poder. “A participação ativa das mulheres na política é mais do que uma oportunidade, é uma necessidade. Isso nos permite ampliar vozes, incluir perspectivas únicas e abraçar uma abordagem mais empática, humana e dinâmica”, destacou.
“É indispensável que estamos atento à realidade dos fatos”
Ainda durante a entrevista, ela esclareceu as circunstâncias de sua saída do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), criticando fortemente algumas notícias falsas que saíram sobre a questão. “Rumores falsos alegaram que fui exonerada, chegando ao ponto de sugerirem que o presidente Lula teria pessoalmente me exonerado. No entanto, vivemos tempos delicados, enfrentando desafios globais que afetam a todos”, explicou.
“Mas, na verdade, pedi exoneração devido à necessidade de estar mais presente em nossa capital e em nosso estado, tanto eu quanto o senador Rogério. Dado nosso compromisso de colaboração, não havia como evitar esse retorno e a participação política, algo que sempre foi meu desejo e amplamente incentivado por ele”, concluiu.
Por Assessoria de Imprensa
Fotos: Assessoria de Imprensa
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