O desempenho dos dois senadores por Sergipe, Alessandro Vieira, do Cidadania, e Rogério Carvalho, do PT, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura os possíveis abusos e omissões do governo federal no combate à pandemia de coronavírus, tem sido motivo de muitos elogios na imprensa nacional e até internacional, mediante a preocupação dos parlamentares em revelar os motivos que tornaram o Brasil o epicentro da pandemia.
Diferentemente de alguns senadores que comparecessem as audiências da CPI apenas para fazer tumulto, como foi no caso do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, os senadores Alessandro e Rogério encaram as investigações com seriedade e fazem perguntas precisas e o mais importante: apresentam dados e provas, que deixam os depoentes em situação de difícil convencimento perante os membros da Comissão.
Independentemente de serem de partidos de oposição ao governo, os dois senadores por Sergipe estão dando um show na CPI. Contribuindo para o esclarecimento dos fatos, para que a verdade venha à tona, com provas incontestáveis.
Pelo andar da carruagem, as chances desta CPI acabar em pizza são as mínimas possíveis. Primeiro, porque os senadores estão trabalhando com seriedade, responsabilidade e compromisso com a sociedade brasileira no esclarecimento das denúncias de omissão do governo federal no combate à pandemia. Segundo, porque esta CPI despertou o interesse da população mediante o caos em que o país vive com quase 440 mil mortes pela Covid-19.
Esta é uma CPI que os brasileiros exigem, mais do que nunca, uma conclusão coerente com a realidade, que puna os responsáveis pelo caos na saúde pública. Que responsabilize criminalmente os que negaram e desrespeitaram as normas de restrições sanitárias e, principalmente, boicotaram a vacina contra o coronavírus, dificultando a compra dos imunizantes.
A punição tem que ser dura para essa gente perversa, pois quem nega uma vacina que evitaria a morte de milhares de pessoas, é no mínimo um atroz. Cadeia é a melhor moradia para esses cruéis que defendem a política da morte.
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