Bolsonaro nega tentativa de golpe e defende a pacificação do Brasil

Em ato realizado neste domingo (25), na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que está sendo vítima de perseguição e defendeu a pacificação do país. O ato na Paulista reuniu milhares de pessoas.

“O povo brasileiro não merece estar vivendo esse momento. Ainda podemos fazer muito pela nossa pátria”, iniciou o político, acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que abriu o evento, e de aliados políticos, como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), e religiosos, como o pastor e empresário Silas Malafaia.

Sem citar nomes, Bolsonaro fez uma série de críticas e afirmou ser vítima de perseguição.

“Levo pancada desde antes das eleições de 2018, passei quatro anos perseguido e essa perseguição aumentou quando deixei a presidência. É joia, é importunação de baleia, é direito fora do país. É tanta coisa que eles mesmos acabam trabalhando contra si”, afirmou Bolsonaro.

Ainda, segundo o ex-presidente, é importante que o país seja pacificado, esquecendo do passado. Ele orientou a militância a votar em seus candidatos nas eleições de outubro deste ano.

“‘Bolsonaro queria dar um golpe’. Isso desde quando assumi em 2019 ouvia e parte da imprensa reverberar. Golpe é tanque na rua e nada disso foi feito. Teria muito a falar, tem gente que sabe o que eu falaria, mas o que eu busco é a pacificação, é passar ‘borracha’ no passado. Muito obrigado povo do Brasil. Caprichem nos votos, especialmente para vereadores”, disse Bolsonaro, que no final do seu discurso criticou a Justiça Eleitoral, sem citar nomes, por afastar “opositores” do processo eleitoral, a exemplo dele próprio, que está inelegível pelos próximos oito anos.

“Não podemos concordar que um poder tire do palco político quem quer que seja, não podemos pensar em eleições afastando os opositores”, concluiu.




Por Redação
Foto: Gabriel Silva/Estadão Conteúdo

Comente

Participe e interaja conosco!

Arquivos

Categorias

/* ]]> */