Após muita conversa e desentendimento, o Governo do Estado finalmente chegou a um acordo para pagar a empresa Morumbi, responsável pela construção da carreta do câncer, que foi totalmente equipada a pedido da Secretaria de Estado da Saúde.
Na tarde desta terça-feira, o governo anunciou que vai fazer o pagamento pela aquisição da carreta assim que uma vistoria for feita por técnicos da área. Os técnicos darão o atestado de que as instalações e os equipamentos atendem os parâmetros técnicos exigidos pelos órgãos de fiscalização.
Após aprovação da vistoria das instalações, a empresa receberá inicialmente 30% do valor total da carreta. Os outros 70% restantes serão pagos após vistoria e aprovação dos equipamentos. A empresa se comprometeu a corrigir possíveis falhas de instalação e de equipamentos.
Segundo Márcio Guitton, responsável pelo contrato firmado entre o governo e a empresa, o carro estava pronto há quase sete meses, mas não foi entregue por falta de pagamento. O assunto foi tema de discussão no Ministério Público do Estado, que chegou a acionar a Justiça contra o Estado.
A aquisição da carreta só foi possível graças a devolução ao Estado da sobra do duodécimo do ano de 2017 pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na época, o presidente do TCE, Clóvis Barbosa, anunciou que a sobra do duodécimo daquele ano seria devolvida ao Estado, desde quando houvesse, por parte do governo, o compromisso em adquirir uma carreta deste tipo.
População prejudicada
Por causa do impasse que já dura meses, a população, que poderia já está sendo beneficiada com o atendimento por meio da carreta, acaba sendo prejudicada.
Em entrevista ao Jornal da Manhã (Jovem Pan), nesta terça-feira, a representante do Movimento Mulheres de Peito, Sheila Galba, lamentou a demora do governo em solucionar o impasse.
“Essa demora toda em solucionar este impasse vem prejudicando muito a população, principalmente as pessoas que precisam deste atendimento especializado”, observa.
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