Em nota encaminhada ao Hora News, a Associação dos Magistrados de Sergipe (AMASE) repúdia uma matéria do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário do Estado de Sergipe (SINDIJUS), relativa às remunerações dos Juízes e Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJ-SE).
“Alguns eventos do calendário são sempre previsíveis. Assim como em outros janeiros, mais uma vez, o SINDIJUS veicula notícias de “supersalários” na Magistratura sergipana, omitindo razões e promovendo a desinformação da sociedade.
A recente divulgação do SINDIJUS não esclarece que: a) Em dezembro/2020, são pagas parcelas da gratificação natalina (13° salário – direito constitucional de todo trabalhador, art. 7°, inciso VIII, Constituição Federal e verba classificada como “eventual” tanto para Magistrados, como para Servidores);
b) Em dezembro/2020, são pagos os adicionais de férias (1/3 do subsídio – direito constitucional de todo trabalhador, art. 7°, inciso XVII, Constituição Federal e verba classificada como “eventual” tanto para Magistrados, como para Servidores) daqueles que estarão em gozo das férias remuneradas em janeiro/2021 (historicamente, janeiro é o mês com maior número de Magistrados em gozo de férias);
c) Em dezembro/2020, fora paga parcela de indenização de licença prêmio, benefício que, igualmente, alcançou os servidores do Poder Judiciário (verba classificada como “eventual” tanto para Magistrados, como para Servidores);
d) Os valores apontados na notícia são valores brutos e não valores líquidos recebidos pelos magistrados; e
e) Sobre os subsídios dos magistrados incidem Imposto de Renda e Contribuição Previdenciária, em alíquotas de 27,5% e 14%, respectivamente.
Portanto, retirando as lamentáveis generalizações e desinformações que visam criar falsos desgastes da Magistratura junto à sociedade, todas as verbas recebidas são constitucionais, legais, legítimas e estão limitadas ao teto de remuneração, que é o subsídio dos Ministros do STF.
Ademais, no Portal da Transparência do TJSE, é publicada todo mês a folha de pagamento detalhada, com cópia para auditoria do Conselho Nacional de Justiça, que também publica os dados na internet.
Seguimos vigilantes na defesa dos direitos e prerrogativas da Magistratura sergipana, esclarecendo todas as notícias que objetivem deturpar o debate social responsável e transparente, bem como contra qualquer ato que tenda a ofender a honradez dos membros do Poder Judiciário em todas as suas instâncias”.
Fonte: Amase
Foto: Divulgação
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